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sábado, 26 de fevereiro de 2011

“Um passo sem pensar, um outro dia, um outro lugar…”

Pensando em como começaria os proximos relatos, decidi primeiro dizer a parte ruim, e depois a parte boa (simplesmente porque depois da parte boa não me responsabilizo pela minha sanidade mental).

Enfim, como todos sabem (devido a minha mãe ter explanado aqui) fui assistir o Capital Inicial no Morro da Urca. Morro da Urca é o pão de açúcar, bondinho, enfim. Lá fui eu, com elevadores funcionando, só faltando um pouquinho de informação, mas enfim, é o de menos. Antes de comprar os ingressos, eu havia ligado para a organização do evento procurando saber se existia espaço apenas para cadeirante durante o show, e eles me disseram que sim. De fato havia, mas um espaço bastante meia-boca, daquelas coisas que foram feitas só pra constar só pra constar.

O espaço de show é assim: Visto de cima, é mais ou menos como uma meia lua. O Palco fica embaixo, aí tem uma área livre e depois vai subindo degrais de arquibancadas. No último nivel, que é por onde as pessoas entram e saem, há o tal espaço do cadeirante. É cercado e com 2 marcas de acessibilidade no show.

Problema 1: Uma grade fica bem na linha da minha visão

Problema 2: Quando as pessoas dos degrais abaixo levantam (sempre), não vejo absolutamente nada.

E é um problema tão facil de se resolver!

Solução 1: marcar essa área logo na frente do palco, lá embaixo.

Solução 2: Nessa mesma área marcada, colocar um tablado para a cadeira ficar mais alta e no mesmo nivel de todo mundo.

E… a parte boa! O show foi incrível, absolutamente fantástico! Nossa solução para o problema: Meu pai saiu me levando lá para baixo e arrumou um canto vazio na lateral do palco, do lado das caixas de som, e lá ficamos. Quando o show começou, meu pai e minha mãe deram um jeito de me colocar com cadeira e tudo em cima do palco, atrás das caixas de som. É!! E a partir daí foi demais! Os caras são demais, tudo, sensacional, indescritível, inesquecível e mais um zilhão de adjetivos!

As fotos na íntegra: http://www.flickr.com/photos/55826559@N08/sets/72157626022582239/ 
Também disponíveis no meu orkut, facebook ou twitter.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Para os que ficam...lá vai.

( escrito pela mãe da dona do blog )
Hoje estaremos junto a galera do Capital Inicial no morro da Urca e essa música como é muito bonita dedico aos que aqui ficam e que um dia poderão estar apreciando pessoalmente como nós...amanhã postaremos as fotos se ficarem boas.

Primeiros Erros

Capital Inicial

Composição: Kiko Zambianchi
Meu caminho é cada manhã
Não procure saber onde estou
Meu destino não é de ninguém
E eu não deixo os meus passos no chão
Se você não entende não vê
Se não me vê não entende
Não procure saber onde estou
Se o meu jeito te surpreende
Se o meu corpo virasse sol
Se a minha mente virasse sol
Mas só chove, chove
Chove, chove
Se um dia eu pudesse ver
Meu passado inteiro
E fizesse parar de chover
Nos primeiros erros
Meu corpo viraria sol
Minha mente viraria sol
Mas só chove, chove
Chove, chove (2x)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Escrito pela mãe da dona do blog- Cecilia

De vez em quando resolvo contar as histórias de minha infância para meus filhos e numa dessas minha filha morreu de rir literalmente ...quando criança fui um pouco pobrinha...mas todas as férias de janeiro meus tios de Curitiba irmãos da minha mãe enviavam passagens de ônibus para passarmos nossas férias na casa do meu avô em Curitiba. Era muito bom pois passeávamos bastante ...me lembrei que eu adorava ir ao cemitério todos os domingos em companhia dos tios e tias e minha mãe ,para limparmos o malzoléu da família e na hora de irmos embora rolava a famosa pipoca cor de rosa na carrocinha do lado de fora do cemitério ( por isso que eu gostava de ir , é claro ) minha mãe pedia que eu e minha irmã pegássemos um balde com água numa torneira ao final das tumbas , eu devia ter uns 8 anos...então imaginem a cena : carregando um balde cheio de água que respingava tudo no meu pé ...quando chegava quase não tinha mais água nenhuma ...minha mãe e os irmãos dela ficavam arrumando ,limpando ,esfregando, etc...quando minha irmã me dizia : - vamo olhar quem morreu? Foi quando Rebeca morreu de rir....ela entendeu que eu e minha irmã ficávamos molhando os túmulos dos outros...tive que explicar que ficávamos olhando as fotos e as datas dos falecimentos ...se eram crianças ou velhos....conclusão:- essa história toda para eu poder explicar que o que eu queria mesmo era ir ao cemitério para comer a pipoca ....rsrsrsrs.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

“Você quer que eu traga uma cerveja?” ele perguntou, já sabendo o que ela iria dizer.

“Eu não bebo”

“Por quê?”

‘Porque isso faz as pessoas parecerem estúpidas’, ela queria ter dito. Mas ela não disse. “Eu apenas não quero. Isso é tudo.” (A Última Música – Capítulo 10, pág. 94)

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

para todos os que passam por aqui ,diariamente ou de vez em quando e que por vergonha ou falta de tempo ou sei lá o quê ?! não deixam seu comentário...eu deixo aqui meus sentimentos de mãe para filha e de mãe da dona do blog do fundo do meu coração uma letra de música que é tudo de bom..tudo o que eu realmente faria por todos que eu amo.

Por Você
Eu dançaria tango no teto
Eu limparia
Os trilhos do metrô
Eu iria a pé
Do Rio à Salvador...
Eu aceitaria
A vida como ela é
Viajaria a prazo
Pro inferno
Eu tomaria banho gelado
No inverno...
Por Você!
Eu deixaria de beber
Por Você!
Eu ficaria rico num mês
Eu dormiria de meia
Prá virar burguês...
Eu mudaria
Até o meu nome
Eu viveria
Em greve de fome
Desejaria todo o dia
A mesma mulher...
Por Você! Por Você!
Por Você! Por Você!
Por Você!
Conseguiria até ficar alegre
Pintaria todo o céu
De vermelho
Eu teria mais herdeiros
Que um coelho.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

“Ao vencido, ódio ou compaixão. Ao vencedor, as batatas.” (Machado de Assis)

sábado, 19 de fevereiro de 2011

O complexo mundo do colégio

Estabelecendo uma grande comparação em proporções bem menores, meu colégio é como um mundo. Com toda a hierarquia; os lideres; sub-lideres; divisões segundo turma, idade, estilo, comportamento; foras-da-lei; ajudantes da lei; criadores de discordia; apaziguadores…

E os grupinhos? Que delícia são os grupinhos! Na minha pequena concepção de aluna do 2º ano do ensino médio, os grupinhos funcionam expontaneamente, quase tendo vida própria. Não foi estipulado por ninguém específico, apenas foi formado. E você percebe isso quando você olha para uma pessoa e não consegue imaginá-la desacompanhada de outras pessoas do mesmo grupo, e então você olha melhor e lá estão as outras pessoas.

O mais magnífico disso tudo é a relação estabelecida com o mundo real, o futuro de cada pessoa do colégio. Na minha cabeça, muito do que elas são no colégio reflete o que serão daqui há alguns anos. foras-da-lei? ajudantes da lei? chefes? criadores de discordia? nerds?

Mas focando no motivo por eu ter começado a pensar nisso: Como a vida, o colégio também acaba. No meu caso, acaba ano que vem. Me sinto olhando pra trás e lembrando da frase que passava pela minha cabeça, alguns anos atrás: quando eu for grande… É, já passou.

Quero que entendam que esse texto foi escrito única e exclusivamente com a linha de pensamento de uma aluna nostálgica querendo parar o tempo, então não quero me focar em problemas graves que acontecem nas escolas (mais uma marca relacionando o mundo real, há!), não nesse texto.

Apenas escrevo para ter sempre na memória a visão da minha própria pessoa carregando uma lancheira e brincando de pique-esconde. Ou novamente a minha própria pessoa rindo das crianças brincando, sem lembrar de que elas são apenas 1 ano mais novas. Ou minha imagem refletida no espelho, revelando o uniforme que representa o ensino médio. Ou a minúscula sensação de vento enquanto corro pelos corredores e cumprimento colegas e amigos (com gírias que metade de vocês jamais entenderão), professores e inspetores…

Vitórias, derrotas, bom-dias, boa-tardes, durante anos e anos. Só até ano que vem.

Mas ainda falta um ano e alguma coisa, tenho muito o que reclamar por ter aula demais, estudar demais…

Então é isso aí e já era, se joga.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Simplicidade

"Cada semana, uma novidade. A última, foi que a pizza previne câncer do esofago. Acho a maior graça. Tomate previne isso, cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância... mas, espere aí, não exagere...

Diante dessa profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos. Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.

Prazer faz muito bem; Dormir me deixa 0km; Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha; Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois, rejuvenesço uns 5 anos! Viagens aéreas não me incham as pernas: incham o cérebro, volto cheio de ideias!

Brigar me provoca aritmia cardiaca; Ver pessoas tendo acesso de estupidez me embrulha o estômago; Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano; E telejornais... Os medicos deveriam proibir: Como doem!

Caminhar faz bem, namorar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo, faz muito bem: você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada. Acordar de manhã arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite, isso sim é prejudicial à saúde. Passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas, pior ainda.

Não pedir perdão pelas nossas mancadas: dá câncer. Guardar mágoas, ser pessimista, preconceituoso, ou falso moralista, não há tomate ou muzzarela que previna!

Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular: uau!

Cinema é melhor pra saúde do que pipoca; Conversa é melhor do que piada; Exercício é melhor do que cirurgia; Humor é melhor do que rancor; Amigos são melhores do que gente influente; Economia é melhor do que dívida; Pergunta é melhor do que dúvida.

Sonhar é o melhor de tudo e muito melhor do que nada!"
(Luis Fernando Veríssimo)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Tudo faz parte do conceito assustador chamado futuro. O que eu queria mesmo era ter o controle disso, mas parece que ele já começou. (Troy Bolton) 

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Meant to be?

Dia desses, meu ilustre tio Cláudio me enviou um video sobre tenistas brasileiros, um video de confraternização de final de ano, Natal, essas coisas...

Quem estava no video? Eu. E isso me fez refletir sobre algo que eu tinha consciencia sobre mas ainda não tinha caído a ficha: Eu faço parte da história disso. Como tenista-juvenil-carioca-feminino que sou eu, que tive um sinal há 12 anos atrás, de que isso aconteceria, coisa pouca não é.

Mas tudo depende, é aí que eu quero chegar. Tudo depende do significado disso, do que representa e do quão importante é pra você e para as pessoas envolvidas.

Quão importante é fazer parte de uma história? Quanto vale não deixar isso escapar? Não sei.

Confesso e admito que isso não tem muito sentido, nem pra mim, quanto mais pra vocês. Só estou expondo o fato que contribuiu para agravar minha crise de identidade.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

“Alguém disse uma vez: São as boas garotas que escrevem em diários. As más garotas nunca têm tempo. Eu? Eu apenas quero viver uma vida que irei lembrar. Mesmo que eu não escreva tudo.”

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Quase embriagada de ficção

* Entenderam o titulo? De tantas doses!! Ok, sem graça. Vamos ao que interessa.

The Terry Fox History: Baseada em fatos reais, conta a emocionante história de um jovem que teve uma das pernas amputadas devido a um câncer. Então ele resolve fazer a "Maratona da Esperança", percorrendo mais de 8mil quilômetros pelo Canadá, afim de arrecadar 23milhões de dólares para pesquisar a cura do câncer. Terry Fox foi considerado um dos maiores canadenses do século XX, e hoje a Fundação Terry Fox continua oferecendo apoio às pessoas com câncer. Pesquisando depois de ver o filme, soube que também há estátuas dele espalhadas pelas cidades em que ele passou. Realmente, um grande homem.









Querido John - O filme
Já disse que raramente consigo gostar dos filmes que são baseados em livros? Pois é, esse é um exemplo. O filme é um romance que era pra ser meloso, mas resumiram demais e aí as coisas acontecem muito rapido, perde a magia. O final vale a pena, mudaram o final do livro e tenho que admitir que eu gostaria mais do livro se o final fosse como o final do filme. Confuso, eu sei. Enfim, leiam o livro. Minha opinião sobre o livro vem em outro post.





O Cisne Negro 
Esse povo do Academy Awards (Oscar) é meio louco, e isso explica as indicações de O Cisne Negro. Os efeitos são bons, a história também, mas acredito eu que é um filme difícil de agradar ao público popular. Eu sou uma das que não tem sangue frio e as cenas fortes são muitas. Não é terror, mas é um drama perturbador e assustador. De qualquer jeito, indico que vejam o filme. Não gosto de quem deixa de ver porque ouviu criticas ruins, mas se for ver veja sem pré-conceitos, e tente analisar a história do filme, a moral dele.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

I’ll be there

Desde ontem estou sentindo algo que acho que nunca senti, por isso não vou nomear o sentimento.

Vamos ao fato: Meu irmão de 11 anos levou um tombo de bicicleta. Não houve fraturas, mas sim ferimentos dos quais nunca vi na minha vida. Contamos e são 6 enormes “buracos” do quadril, pelas costas, até os ombros e o cotovelo. Errado ou não, normal ou não, o fato é que ele tá sofrendo. E eu também.

Ao mesmo tempo que nunca o vi tão triste, nunca o vi tão forte. E mesmo com toda força, ele está sofrendo. E é apenas desde ontem. O meu sofrimento é não saber quando isso vai acabar; é não saber o que fazer para ver um sorriso no rosto dele; não ter o que fazer para diminuir sua dor.

Estou falando aqui porque queria que ele soubesse que se houvesse o que fazer, eu faria. Sempre que ele precisar, basta me chamar e eu estarei lá para ele.

 

“Whenever you need me, I'll be there. Just call my name, and I'll be there.” (I’ll be there – Michael Jackson)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

“Não olhe pra trás e lamente o passado, por não existir mais. E não se aflita porque o futuro ainda está por vir. Viva no presente, e o torne tão bonito que valerá a pena ser relembrado". Lucas Scott.