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sábado, 30 de janeiro de 2010

Amor Canino.

Ela já tem quase 7 anos, e está comigo desde os 3 meses de idade. Ela estava comigo desde antes da minha casa ser construida. Nunca tinha ficado tanto tempo longe dela, mas meu pai e meu irmão estavam aqui, além da outra pequena. Pra mim ela nem ia notar que eu fui, ou que eu voltei. E tudo bem assim.

Viajei sem me despedir dela, com o coração na mão. A saudade que eu sentia do meu irmão era do mesmo tamanho que a saudade que eu sentia da Lola, minha cadela. Quando chegamos em casa, as duas vieram loucas atrás de mim e da minha mãe. Mas não foi só ai.

Fui almoçar, e ela me seguiu. Fui tomar banho, e ela me seguiu. Há 7 anos, durante todos os meus banhos ela deita no tapete do banheiro até eu acabar. Mas por 2 semanas ninguém entrou no meu banheiro. Depois de 2 semanas fora de casa, meu primeiro banho brasileiro, ela tava lá, deitada no tapete do meu banheiro.

Assim que eu saí, ela levantou e veio atrás.

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Eu sei, eu sei. Devia ter escrito sobre Walt Disney World e tudo o mais, mas eu não podia deixar esse episodio passar. Em breve The Place Where Your Dreams Come True.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Procura-se um sonho novo.

Quando eu nasci, precisei ficar mais de um mês internada no hospital, e o medico pediu para que minha mãe comprasse um bicho de pelúcia pra deixar comigo, sabe-se lá o porque. Eis que ela comprou: uma Minnie.

Anos mais tarde, durante as intermináveis propagandas de partidos politicos, eu assistia sempre a mesma fita de video K7. Era de menos de 30 minutos, e sempre eu queria assisti-la, pois passava os pontos sobre o Disney World. Já tinha decorado cada parte da fita, e sempre a assistia, e depois a rebobinava.

Antes dos 10 anos, foi dito que era justo e merecido eu ir a Disney quando fizesse 15. E desde então meu sonho era ir a Disney. Fora que desde então fui em todos os parques grandes do Brasil.

A espera para o meu sonho foi interminável. Contei anos até poder dizer que eu ia. Me vi fechando pacote. Me vi marcando o dia do visto americano. Me vi tendo o visto aprovado. Me vi contando os dias. Me vi na reunião da excursão acertando os últimos detalhes.

Me vi notando que os dias não passavam nunca. Me vi arrumando as malas. Me vi contando as horas pra amanhã. É, menos de 24 horas. Volto dia 30, procurando um sonho novo.

Mickey, Here I go!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

"I'm looking at you, and my heart loves the view..."

Eu estava visivelmente nervosa, mas era uma sensação boa. O frio na barriga dividia espaço com um leve medo – medo de dar tudo errado, de não ser como tanto sonhei. Sempre fui pessimista, é. –, e com uma esperança forte de que finalmente ia acontecer o momento que eu tanto idealizei. Eu olhava pela janela do carro angustiada, constatando que não chegaria nunca. Mas chegou, finalmente.

Com a voz ligeiramente trêmula pelo telefone, avisei que já tinha chegado, e fiquei esperando até que elas aparecessem. Não consegui gritar, chorar, nem ao menos respirar. Só fui capaz de olhá-las, sorrir e abraçá-las o mais forte que eu pude.
E foi ali que muitas dúvidas que eu tinha foram confirmadas: Cada palavra trocada com um verdadeiro amigo vale a pena, mesmo que você nunca o tenha visto. Um abraço em um amigo virtual vale mais a pena do que zilhões de “eu te amo”.

E sem querer desmerecer os amigos vistos sempre, mas encontrar um amigo virtual é uma das melhores experiências de um ser humano. A partir daquele dia eu passei a dar valor a cada segundo que eu via alguém. A partir daquele dia eu vi nitidamente que se é irmã, nada mais importa.

Naquele dia eu voltei pra casa pelo mesmo caminho de ida, olhando pela mesma janela do carro, mas agora me sentindo a mais feliz de todas, e a mais sortuda, por ter a oportunidade de ter vivido um dia como aquele.

O que eu não sabia era que, felizmente, muitos dias como aquele iam se repetir ao longo da minha vida, e eu ia ter a mesma sensação antes, durante e depois. Agora eu tenho certeza que eu vou encontrar todos os meus amigos virtuais, um por um.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Amizades Temporárias.

"Você a conhece, e em questão de minutos ela demonstra ser a melhor amiga do mundo. Parece que pra ela, você é melhor que qualquer pessoa, a mais importante, a especial. Ela te faz pensar que vai ser assim pra sempre, e, por um certo período de tempo, é.

Dentro desse tempo, ela é daquele tipo de pessoa que ta do seu lado seja pra você contar uma piada ridícula, ou pra você desabafar o quanto você queria sumir do mundo, ou apenas pra te dar um abraço.

E quando você menos espera, quando você menos precisa que isso aconteça, a correria da rotina te distancia dela, e você vê ela não fazendo nada pra impedir. Você tenta, mas ela age como se quase não te conhecesse. E então você percebe o que é uma amizade temporária, e percebe também o quanto as odeia."

Too Late.

"Desde o começo do ano, ela só queria saber de zuar, se socializar com todas as turmas, fazer piadas. Isso era bom pro status dela, sabe como é. Eu assistia calada, sem diminuir todo o carinho que sentia – e ainda sinto – por ela, mas minha preocupação só aumentava.
Alguns diziam que eu tinha é que se preocupar comigo, e não com a sala inteira que tinha risco de repetir. Outros diziam que era pra eu fazer o que eu achava melhor, ou certo. Os professores diziam que eu não tinha nada a ver com ela, e que ela tava se afundando por conta própria. Meu coração queria fazer qualquer coisa pra salvá-la. Meu consciente sabia que assim ela ia aprender.

No decorrer de três anos, ela esteve lá o tempo todo. No primeiro dia de aula, ela estava lá. Em todos os meus sorrisos, ela estava lá. Em todas as minhas lágrimas, ela estava lá. Em todas as minhas conquistas e perdas, ela estava lá. E então o ano acabou, e ela ficou. Ano que vem, ela não estará mais lá, e eu não fiz nada pra impedir."

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

The Senior Year.

Faz 3 anos que eu estudo em um colégio de elite da cidade. Entrei lá no 7º ano e sempre soube que quando chegasse no 9º, teria uma festa de formatura - que não é bem formatura, porque ninguém ta se formando em nada. É como uma festa de confraternização por termos concluído todo o Ensino Fundamental.

Feliz ou infelizmente, terminei o Ensino Fundamental meses atrás. E foi 2009 inteiro falando da festa, especulando, sonhando, planejando, imaginando... E o contrato com a empresa da festa dava direito também a um churrasco só dos alunos, que - apesar de todos os pesares - foi maravilhoso e inesquecível. A chuva, a comida, as conversas, as danças, as risadas, tudo.

Poucos meses depois, vestido pronto, sapato comprado, era só esperar ansiosamente até o dia da festa, e tentar esquecer as preocupações que trarão o Ensino Médio.

E bom, passei realmente o ano inteiro pensando no raio dessa festa, imaginando como eu me sentiria se não fosse nada do que eu imaginei - otimismo a mil sempre. -, ou se acontecesse algum desastre destruidor. Realmente não foi nada do que eu tinha imaginado: foi muito melhor.

A melhor festa da minha vida, onde eu me diverti a noite inteira, ri muito, comi muito, e não posso contar nem uma virgula que deu errado. Estava com meus amigos e minha familia, estava tudo lindo e perfeito, o que mais importa? Inesquecível, sem a menor dúvida.

Aaron Fotheringham.

De uns tempos pra cá, eu passei a ter certa fixação por garotos skatistas. A maioria deles são estilosos, simpáticos e talentosos, fala sério. Só pra constar, eu não sou maníaca por skatistas, nem fico fuçando tudo sobre eles o tempo todo, eu só prefiro eles mais do que... surfistas, por exemplo.

O caso é que sem querer eu estava passando pelo Youtube e dei de cara com um mito do skate. Bom, vou ser bem direta. O mito se chama Aaron Fotheringham, nasceu e mora em Las Vegas e tem 17 anos. E enfim, ele é cadeirante. Nesse momento vocês devem estar pensando que eu enlouqueci, porque:

1) Odeio tratar cadeirantes como mito, exemplo, heróis, ou nada do gênero.
2) Skate e cadeira de rodas, Rebeca? Você pirou?

Mas gente, a primeira coisa é que o menino é simplesmente lindo. A segunda coisa é que ele é um espetáculo de talento, coragem e ousadia. Adoro isso. O que importa é que eu simplesmente me apaixonei por ele, e quero que vocês também se apaixonem. Não porque ele resolveu dar a volta por cima na vida, ou porque, coitadinho, ele é deficiente. Nada disso, é simplesmente porque o menino é único no mundo inteiro, e ele nasceu pra isso, do mesmo jeito que nasceu deficiente.

Vou parar de babar e puxar saco dele, é melhor deixar que vocês mesmos façam isso:









Em 14 de agosto de 2006, Aaron foi o primeiro a executar a manobra backflip em uma cadeira de rodas. Com 14 anos ele foi o primeiro, e único desde então.

















Que me perdoem os skatistas campeões mundiais, nacionais, e até os recordistas mundiais, mas perto dele, vocês são absolutamente normais. Meu futuro marido é um absurdo. Quem duvida que somos feitos um para o outro?

sábado, 9 de janeiro de 2010

Stage. Music. Lights. Dance. - II

Não leia sem antes ler o post de baixo.



- Quanto tempo não te vejo! E aí, dançando muito? – Aquela era uma pergunta que as pessoas que não tinham muito contato com ela, faziam constantemente.

“Ela entrou no mesmo palco que costumava ir toda semana há dois anos atrás. Ao contrário do que estava acostumada, este se encontrava vazio agora, com uma péssima aparência de abandono. Quanto mais observava cada detalhe do mesmo palco, do seu palco, uma saudade imensa a invadia, enquanto se questionava sobre o porquê de aquilo tudo.

Resolveu ignorar o que sua mente via, e obedecer ao que seu coração mandava: sentir-se em casa. A partir daquele momento, seu coração estava no comando. O teatro encheu rapidamente. As pessoas estavam visivelmente interessadas pelo o que vieram ver. Ela ordenou que a música começasse.

Seu corpo se movimentava quase que sozinho. Aquela coreografia que ela tanto gostava e que tanto fez parte da sua vida era inesquecível. Bastava senti-la e ela já estava exposta pra quem quisesse ver. E valeu realmente a pena pra todas as pessoas que tiveram a chance de testemunhar tamanho sentimento. Agora já é tarde.”

- Ahn... Não... O grupo acabou. – Ela respondeu, acordando de seus devaneios. – Já tem um tempo.


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"Don't cry because it's over. Smile because it happened."

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Stage. Music. Lights. Dance.

- Já te falei que eu sempre fui muito pobre, né? - minha mãe começou aquelas mesmas histórias da infância dela. Ela dá sorte que eu gosto, mesmo quando ela conta a mesma coisa. Eu dei sorte que dessa vez foi diferente. - Eu sempre quis fazer aula de dança, mas até hoje é muito caro. Até fiz umas aulas de ginástica, natação, que eram de graça, mas eu queria mesmo era dançar.

Isso foi há um tempo atrás, quando eu descobri da onde veio tanta paixão pela dança. Desde então comecei a voltar a fita de quando eu tinha 5 anos.

Era 1999, e eu era só uma criança de 5 anos. Meu irmão nem tinha nascido ainda, e eu provavelmente não fazia idéia de qual talento eu tinha, ou do que eu queria fazer, e não queria saber também. Eis que surge uma mulher - Anna Silvana Cavaliere, só porque vale a pena citar o nome dela. - me propondo a fazer aulas de dança - Argumentos atuais dela: Eu era muito bonitinha na minha cadeira de meio centímetro e minha mãe era uma japa safa. -. Eu nunca tinha pensado na hipótese, nem minha mãe, acredito eu. Relutei, que queria mesmo era fazer natação, mas aceitei.

Desde então me sujeitei a perder duas tardes na semana e dedicá-las a ensaios árduos e duros. Me sujeitei a ter de acordar diversos sábados pra ensaiar. Deixar de fazer várias coisas porque tinha espetáculo aquele dia.

Desde então aprendi a me superar, a sempre melhorar, a perder medos, a aceitar desafios. Aprendi que eu era capaz. Aprendi o significado de um aplauso, e o significado de milhares de aplausos. Já ouvi gritos e vi lágrimas por mim.

Aprendi e cresci dançando. Agora eu era uma criança que sabia o que queria. Passei 8 anos da minha vida no palco, seja ele do Teatro Municipal ou improvisado. Ninguém nunca me obrigou a nada.

Eu fui sim obrigada, mas 8 anos depois. Obrigada a parar de dançar. E isso já tem 2 anos. 2 anos sem subir no palco, só olhando-o de fora. E mesmo 2 anos depois, eu faria qualquer coisa pra tudo voltar ao que era antes, se eu pudesse. Tentei tocar piano, tento fazer tênis, mas não é isso o que eu realmente quero. Viveria dançando, se pudesse. O meu coração pede isso. Pede calado, triste, morrendo de saudades. E sempre vai ser assim.

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Preciso dar os devidos agradecimentos pelos responsáveis por isso tudo. Bom, Anna Silvana Cavaliere, já citada. Thereza Gondim e Marcelle Pessanha. Além da minha mãe, claro.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A liberdade de expressão. Apenas teoricamente.

Agora sim é um comunicado: Tirei o The Vampires Diaries do Não Recomendo. Realmente me estressou de verdade o fato de a cada dia mais de uma pessoa vier puxar assunto comigo querendo saber o porque de eu não recomendar TVD. Eu não quero saber se é bom, ou o quanto o Damon é lindo e perfeito. Desculpa gente, mas eu realmente não gosto! Não estou cega, não passei a fumar, não estou bebendo, nem nada do gênero. Eu só não gosto do que 80% da população gosta. Posso?

E eu gosto sim e já gostei de muita coisa que está/esteve na moda, mas eu gostava da coisa porque eu achava legal, oras. Não porque todo mundo gostava. Definitivamente isso não é pra mim. E ter que deixar de expor uma opnião pra evitar a encheção de saco tambem não é pra mim, por isso estou aqui escrevendo esse post pra quem quiser ler.


A todas as pessoas que não gostam de TVD, ou gostam de algo que ninguém gosta simplesmente porque a coisa é boa e legal ao seu ver, um troféu pra você. Porque haja paciência, viu? bjs fãs.

Se você foi uma das pessoas que vieram me falar de TVD, não se sinta culpado, você não foi o único e eu não vou cortar relações com você por causa disso.

Se você quer, de novo, fazer propaganda de TVD, nem precisa comentar.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Inspiração Momentânea.

Gosto muito de escrever, embora - vocês já devem ter percebido - não escreva bem. Mas não ligo mais pra isso - não muito - e continuo escrevendo assim mesmo.

O problema é que eu só escrevo a base de inspiração, e além de eu escrever muito mal, a inspiração só vem de vez em nunca. A minha última inspiração foram todos os textos do blog até agora. Surtei de tão inspirada e agora que me dei conta de que a gastei toda sem nem perceber.

Não, isso não é um comunicado de que eu vou largar o blog ou coisa assim, foi apenas uma observação que me rendeu mais um post. E enquanto isso me veio mais uma ideia que publicarei hoje mesmo ou em breve.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

2012 Revoltas.

Toda pessoa passa - ou deveria passar -, pelo menos, 15 torturantes anos na escola, para no 15º estar livre, e com êxito comemorar o fim da sua jornada escolar.

Toda pessoa quer e merece chegar aos 18 anos, para ser livre, dono do próprio nariz - mesmo que tecnicamente -. E na maioria dos casos esse ano coincide com o 15º ano escolar citado acima.

No meu caso, o meu último ano escolar e meu ano de liberdade pessoal, coincidirá com o ano que o calendário maia inventou para acabar o mundo: 2012.

"Então quer dizer que eu estudo desde 3 anos de idade, vivo com minha mãe desde sempre sonhando sair daqui dirigindo, para, na primeira oportunidade, o mundo acabar?" Pois é, isso mesmo. Não que eu acredite, ou me importe.



Vou parar de postar textos com anos no título. I Promise.

2009 Memories.

Bom ou ruim? Não sei. Um ano marcante, com certeza. Afinal, que menina esquece o ano em que fez 15 anos? Que pessoa esquece o ano em que fechou o ciclo de 9 anos do Ensino Fundamental?

E como 2009 é mais memorias do que a quantidade de dias num ano, vai só 9 memorias:

1) 20-30/01 - Férias no Sul. 10 dias conhecendo praticamente toda a região sul foi bom e divertido demais! Só quem foi sabe!
2) 18-25/02 - Carnaval. De 15 carnavais, um dos melhores. Qualquer coisa em Cabo Frio já é bom. Mas Cabo Frio com as melhores companhias e no carnaval?
3) 19-22/04 - Florianopolis/Beto Carrero. Pra começo de conversa, Florianopolis é linda e muito chique. E o Beto Carrero, fui 2 vezes e vou quantas vezes me levarem!
4) 06-08/06 - Sweet fifteen. Desde a festa na Alê, a festa surpresa - que eu tinha tudo pra descobrir e não suspeitei de nada -, até o outback.
5) 12/06 - Dia dos namorados no shopping paulista com 3 loucas: Só deu doidera.
6) 08/07 - Um dia inesperado e inesquecível no museu do disco voador. Sem mais.
7) 04-07/09 - Acampamento. Melhor não poderia ser!
8) 27/11 - Festa de Formatura. A melhor festa da minha vida com os melhores amigos, a melhor turma.
9) 24/12 - Natal. Um dos dias mais importantes do ano, depois do meu aniversário. E foi também um dos melhores natais.


Por outro lado não deixo de ficar feliz por 2009 ter acabado. Um ano novo é sempre bom, esperançoso, animador. É uma oportunidade de sonhar com as coisas melhores de uma hora pra outra, de achar que agora tudo vai dar certo. Afinal, é ano novo. Que 2010 venha com tudo.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Raspas e restos me interessam.

"- Quer ir na praia? – minha mãe perguntou assim que eu saí do banho.
- Quero. – respondi – Me espera que eu já vou.

E fomos, a familia inteira. Era um lindo domingo de verão, céu azul, mar calmo, pessoas se divertindo, o vento batendo harmoniosamente em nossos rostos.

Estávamos todos sentados em um banco no calçadão da praia, quando um homem aparece carregando uma árvore pequena, um balde de terra e uma pá. O fazia com esforço, e não se importava com a risada desfarçada dos meus pais, ou com as perguntas curiosas do meu irmão. O Robin Wood ecológico do século XXI só tentava realizar com êxito a sua tarefa de plantar uma árvore no canteiro do calçadão da praia. Eu fiquei quieta."

Na volta pra casa, passamos pela calçada do nosso vizinho da frente – que estava dando uma festa – e um dos convidados subiu com tudo o carro na calçada, pra facilitar a chegada dele na casa. O carro estava cheio, e embaixo dele havia uma planta. Um tipo de arbusto, que já está ali há mais de 5 anos – pelo menos –, e agora encontrava-se murcho e esmagado. Eu fiquei quieta.

Um maluco, um chiclete e um cachorro.

Era ano novo, pouco depois de meia noite.
Minha cadela Lola - daschund marrom de 6 anos -, e recentemente a Pequena - daschund malhada em branco e marrom chocolate, de 1 mês e meio -, sempre fizeram parte da família desde a sua chegada.

Eis que estávamos todos na varanda aqui de casa, e meu ilustre pai resolve dar chiclete para Lola. Enquanto ela ia mascando e parecendo que estava falando, ele a dublava. O resultado você vê no vídeo a seguir.

Apresentações.

Er, oi. Eu não gosto disso, mas infelizmente é necessário, eu acho. Poderia pedir a qualquer amigo meu - ou até mesmo um inimigo, talvez - pra me descrever, mas, não fiz isso.

Enfim, vamos ao que interessa: Rebeca Kim Nakamura Allemand, prazer. 15 anos, louca por Vanessa Hudgens e Zac Efron, Jason Mraz, entre muitas outras pessoas e coisas. Carioca, 1º ano do ensino médio em 2010. Uma pessoa confusa, preguiçosa e meio chata. Eu.

Ainda não sei bem do que vai se tratar esse troço, e não sei quanto tempo ele resistirá, mas juro que vou tentar não abandoná-lo. E talvez vou acabar por decidir que ele vai se tratar de diversas coisas. Do que eu estiver afim na hora. A verdade é que é só pra passar o tempo mesmo.