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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Glee mantém o padrão

Já troquei o vídeo da cena que eu queria mas o youtube insiste em deletá-la. Uma pena, me desculpem. Enfim, a cena é o numero musical de "We found love", da Rihanna, na versão de Glee. Faz parte do 10º episódio da terceira temporada da série. Desculpem, mesmo. Agora esse post não faz o menor sentido. 

Nem eu, que sou cadeirante, pensaria numa maneira tão genial de incluir um cadeirante numa coreografia de nado sincronizado, sem parecer o centro das atenções, apenas mais um dos dançarinos. 10 pontos pra Glee, de novo!

Mas, como nem tudo é perfeito, não podemos esquecer que Glee excluiu o pobre Artie do número de Summer Nights. 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Ah, o verão!

Importem-se apenas com o áudio.


Praia. Sol. Mar. Sorrisos. Encontros. Abraços. Diversão. Viajar. Mais praia. Churrasco. Férias. Calor. Mais Calor. Até a chuva de verão é boa. Mas, verão acaba.

Não te dá vontade de ouvir axé? De fingir que gosta de carnaval? De jogar água pro alto? De, num mês só, fazer tudo que daria pra fazer com calma o ano inteiro? De simplesmente pegar sol? De ignorar o calor? Em mim, dá!

Mas, verão acaba. Ainda bem que o meu ainda não acabou.

"É um vento que passa e que leva, raia o brilho de cor amarela, planta o pé no chão. O amor dando volta na terra, arco-íris de luz aquarela, banda, coração. 
Vamos ver o pôr-do-sol, me dê a mão! Uma estrela só não é constelação. Sem destino vamos juntos passear feito nuvens no céu. Derramar a tinta, colorir papel.
E amanhecer, nós dois, perfume, bem-me-quer. Tem biscoito, queijo, bolo, leite no café"

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

I believe I can fly!

Descobri que nasci mesmo pra voar. Já suspeitava disso desde que reparei que fico extremamente feliz toda vez que ando de avião, mas recentemente percebi que realmente pertenço aos céus. Percebi isso quando andei de helicóptero, e confirmei quando andei de ultraleve.

É uma sensação de liberdade que me completa. Tudo se torna pequenininho diante dos meus pés e eu me vejo quase tocando as nuvens, é magnífico, indescritível, e nada mais me falta.




Atualização: 50 coisas pra fazer antes de morrer

Ítens riscados significa que já foram feitos
01. Andar de helicoptero, ultraleve, para-pente
02. Ir ao Rock In Rio
03. Conhecer todos os meus amigos virtuais
04. Aprender a dirigir
05. Morar sozinha
06. Ter um cachorro chamado Jake
07. Viajar pra fora do país
08. Conhecer o maior número de países possíveis
09. Ir a Disney
10. Ir a Disney de novo
11. Conhecer a maior parte possível do Brasil 
12. Ir, obrigatoriamente, à Califórnia
10. Andar de moto, avião, navio, ônibus, ski bunda, cavalo, pônei, jegue
11. Pegar um ônibus sozinha
12. Entrar no cinema sem pagar
13. Passar no vestibular
14. Entrar no ensino médio
15. Viajar sem meus pais
16. Dar uma festa do pijama

17. Passar o ano novo com amigos
18. Conhecer pelo menos um ídolo
19. Aparecer na televisão
20. Aparecer no jornal
21. Ganhar um concurso

22. Falar inglês fluente 
23. Subir na favela
24. Ver um jogo de futebol ao vivo
25. Ver um show da uma banda favorita ao vivo 
26. Escrever um livro
27. Aprender a cozinha pelo menos miojo, só pra dizer que sei
28. Ver ao vivo vários animais selvagens
29. Doar para o criança esperança e/ou teleton
30. Ver um cometa ou uma estrela cadente
31. Fazer mergulho
32. Estar nos bastidores de um filme ou novela
33. Conhecer o PROJAC
34. Ver o sol nascer
35. Ver o sol se pôr

36. Ficar sentado ao lado de um amigo observando as nuvens e/ou estrelas
37. Inventar mil planos para o futuro e mudar de ideia mil vezes

38. Ler o maior número de livros possíveis
39. Ver o maior número de filmes possíveis
40. Ver um filme do Charles Chaplin
41. Ter a internet mais rápida de todas
42. Ganhar meu primeiro salário
43. Tocar bem um instrumento pelo menos
44. Descobrir ou desenvolver um talento único e admirável em mim mesma
45. Andar de balão
46. Item reservado para todas as coisas que eu esqueci
47. Ter um namorado
48. Adotar uma criança - duas, três, se no caso forem irmãos.
49. Retribuir tudo que cada pessoa fez pra mim, mesmo que tenha sido algo durante um dia ou durante minha vida inteira
50. Completar todos os ítens dessa lista, não necessariamente nessa ordem


Contando apenas itens realizáveis, faltam 23, menos da metade. 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Vice-Versa

Escrito em 05/04/2009
"Eu estava indo para o colégio, como todas as manhãs. Antes das 7h, ainda meio dormindo dentro do carro, passando pelo mesmo caminho de sempre. Olhei para a janela, distraidamente, e vi algo que me chamou muita atenção. 
Num valão, numa cidade completamente urbanizada, um animal completamente silvestre. Tão parado numa perfeita pose, que cheguei a confundi-lo com uma estátua. Até que, o bicho não-identificado - parecia um flamingo branco, ou talvez uma garça. - fez um leve movimento com a cabeça. Eu me assustei, ao constatar que ele era real. Fiquei observando-o, maravilhada com sua beleza, até o semáforo iluminar-se verde e minha mãe arrancar com o carro, instalando uma enorme dúvida em mim.
Questionei minha mãe, meu irmão, minhas amigas e meu pai, mas ninguém empenhou-se muito a refletir sobre como ele foi parar lá e/ou como sairia. Talvez porque ninguém goste tanto de bicho como eu. Só sei que me decepcionei muito quando passei pelo mesmo lugar e ele não estava lá. Me decepcionei muito ao perceber que nenhum jornal daquele dia falaria algo sobre a criatura, talvez por ter alguma desgraça mais importante.
Como já disse, adoro bicho, qualquer bicho. Acho que eles são muito melhores que as pessoas. E, aquele animal, inocentemente lindo vai me deixar na dúvida pro resto da minha vida."  

Escrito em  25/12/2011: 
"Depois de mais de 2 anos, me vi numa situação completa e literalmente inversa. Era um espetáculo lindo e natural, proporcionado pelas garças. Elas voavam, piavam, e era nitido a perfeita harmonia daquela comunidade. 
Em um clique, tudo fez sentido: agora eu era o elemento desencaixado da cena. Eu estava fazendo o papel da garça solitaria que vi no meio do centro urbano, e descrevi anteriormente.  
Mas não foi uma experiencia ruim, muito pelo contrario. Foi unico ver que é possivel uma interação perfeita, só deles, impenetravel, diante dos olhos de quem estivesse ali. Não sei se a pobre garça fazendo turismo urbano teve a mesma conclusão. Nunca saberei." 

sábado, 7 de janeiro de 2012

Atualizando minha leitura

Mais 4 livrinhos, fechando o ano com quase 20 livros (exatamente 19!):

Não deixe de acreditar - Se você não é fã de glee, nem precisa ler. Se você é, também não precisaria, já que saberia exatamente do que eu to falando, mas fã nunca se cansa de saber da mesma coisa várias vezes... E é por isso que eu recomendo esse livro pra todos os fãs. É um guia não-oficial com TUDO (tudo, mesmo!) sobre a primeira temporada do seriado musical mais famoso dos últimos tempos. Ficha dos atores (incluindo a musica para o teste dos mesmos), fotos, relato de como surgiu a ideia do seriado, descrição de cada episódio com comentários... É uma delicia pra você imaginar os bastidores e tudo o mais, adoro essas coisas, minha cabeça vai longe.

Um homem de sorte - Este entra para a série de livros imperdíveis e inesquecíveis, entra para o meu TOP10 (que só tem 7). Para variar, é do Nicholas Sparks e logo logo ganha versão para o cinema (estrelada pelo meu Zac Efron, acho que é por isso que eu amei tanto). Conta a história de um fuzileiro naval que achou uma foto perdida no meio da guerra, e desde então não larga essa foto, fazendo seu amigo o convencer de que a foto o protege, e então ele decide ir atrás da menina da foto. Lindo, apaixonante, morrente, surtante! E dá para imaginar o Zac direitinho. Perfeito. O filme estréia esse ano, e o trailer é maravilhoso! Sobre a foto: a capa do meu livro não é essa, mas não resisti em colocar o meu Zac aqui. Queria tanto que a capa do meu livro fosse assim! Acho que vão mudar em breve.

Noites de tormenta - Outro do Sparks! Esse é famoso, por causa do filme (que eu ainda não vi, mas dizem que é bom) e etc. Conta a história de uma mulher de 40 e poucos anos que sofre com a separação do marido e descobre uma nova paixão, por um homem de 50 e poucos que também separou-se. O incrível do livro é que é visto sob a perspectiva dessa mulher uns 20 anos mais velha, e ela remexe nessa história, levando-nos de volta para 20 anos antes, para ajudar sua filha que perdeu o marido.

Água para elefantes - Um clássico que eu nunca pensei em pegar pra ler porque achava com a maior cara de chatisse, mas não é! É sobre um senhor que relembra de sua juventude, de quando e como ele foi parar como empregado de um circo, descobrindo todas as crueldades e maluquices do mesmo, e ainda envolvendo-se num amor lindo! É engraçado, descontraído, leve e forte ao mesmo tempo, lindo! E mesmo que vocês discordem disso ao lê-lo, vale a pena só pelo final. Também não vi o filme, ainda. Pretendo ver, mas só sei que é estrelado pelo Robert Pattinson (aquele do crepúsculo, e acabaram mudando a capa do livro também).


domingo, 1 de janeiro de 2012

Butterfly fly away

Para ser entendido o valor do fato retratado a seguir, é necessário apresentar o contexto histórico de meados de 2006, há 5 anos atrás. Eu era bailarina, no alto dos meus 12 anos. Eis que o novo espetáculo seria sobre borboletas. Até então, não tinha opinião nenhuma sobre elas: aquela coisa que não fede, nem cheira. Depois disso, regi minha vida por borboletas.

O ballet se foi, outras coisas vieram e se foram, mas a paixão por borboletas continua incontrolável. Borboleta é um inseto incrivelmente belo, inofensivo, com um voo fantasticamente lindo. Me sinto entorpecida ao ver uma borboleta. Meu consciente para de pensar, só para apreciar os poucos segundos em que é possível mantê-la ao alcance da visão.

Os anos se passaram, e há poucos dias atrás fui agraciada por uma dessas criaturas que admiro tanto. Eu estava num barco, em movimento. Apreciando um dos melhores livros que já li (o finalzinho dele, para ser mais exata), ao mesmo tempo em que me divertia ao lado de minha família.

Começou quando meus pais me pediram para que eu os fotografasse. Ela pousou no visor da câmera fotográfica. Não consegui tirar a foto, e com muita dor no coração, a expulsei gentilmente. Bati a foto e, segundos depois, senti algo muito leve no alto do meu braço esquerdo.

Era ela, aceitando meu perdão. Quase não acreditei. Minha cabeça rapidamente apertou o botão off, e eu só conseguia olhar pra ela. Algum tempo depois, meu corpo reclamou da péssima posição e, cuidadosamente, tentei ajeitar o braço. Ela continuou do mesmo jeito. Fechei o livro e continuei na minha bolha, eu e minha borboleta.

Pude reparar em cada pedacinho dela, bem de perto. Por incrível que pareça, reparei que nós, quando criança, aprendemos a desenhá-la direitinho: um corpo parecido com uma minhoca, mas coberto por um "B" de cada lado. Duas anteninhas com uma bolinha no alto de cada uma, e um rosto. O rosto é a parte mais esquisita, mas é, de certa forma, meio humana: Dois olhos, uma boca e tufinhos de micropelos na cabeça. Reparei que uma espécie de língua passava por minha pele. Como se eu fosse uma flor. Adorei o elogio.

O barco continuava caminhando, mas ela parecia não se importar, apreciando minha companhia. Tentei tirar fotos e ela permanecia imóvel, entendendo que era a modelo da vez. Passei a câmera para várias pessoas e ela lá, inventando novas poses. Em curtos períodos (acho que dura menos de 1 segundo), ela abria as asas, permitindo que eu visse que ela é mais linda ainda por fora, variando em tons de azul.

Movimento rápido o suficiente para que eu ficasse mais encantada, mas não conseguisse fotógrafar, e entendesse que aquilo era uma espécie de ocasião especial para mim. Quando percebi que ela gostou mesmo de mim, que ela podia ser minha, já estava procurando um nome, ela se foi.

Sem a menor cerimonia, se foi. Levantou voo e sumiu. Assenti, triste, mas conformada.