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segunda-feira, 30 de julho de 2012


Tudo o que eu posso fazer diante dessa imagem é transmitir abraços virtuais à ela.

Lam Shin, esgrimista sul-coreana que acaba de perder a chance de brilhar nos Jogos Olímpicos em Londres, que estão acontecendo neste exato momento. 

Todo o trabalho, o esforço, a dedicação, o treino, se esvaiu por causa de um segundo, por causa de uma falha da tecnologia e por uma arbitragem polêmica. 

Não entendo nada de esgrima, mas acontece que a partida estava rolando e estava empatado (se terminasse empatado, a vantagem seria dela), quando, faltando um segundo para terminar, o cronômetro apagou. Foi dado mais um segundo para que terminasse a luta e a adversaria marcou um ponto. 

Lam Shin recusou-se a sair do local de competições e permaneceu chorando, tendo que ser retirada dali por seguranças. Eu choraria do lado dela. 


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Entenda melhor aqui

Nicholas Sparkiana

Quem reparar um pouquinho mais nos meus posts sobre livros que tenho lido, com certeza vai ver que já posso ser considerada completamente dependente de Nicholas Sparks. O bolso da minha mãe já deve ter reparado nisso há muito tempo...

Se você não reconheceu pelo nome, Nicholas Sparks é autor de sucessos como "Diário de uma Paixão", "Querido John", "A última música", "Um amor pra recordar", entre outros. Muitos outros.

E os críticos estão absolutamente certos em dizerem que todos os livros se tratam basicamente da mesma história, que é o mesmo clima de drama e de romance meloso. Ainda bem que não sou eles.

Pra mim cada história é diferente, mesmo os cenários de fundo, a rotina dos personagens e os temas serem muito semelhantes. Mas cada história nova é um jeito de provar que o amor existe e que pode ser mais forte do que qualquer barreira.

E mesmo sendo completamente ficcionais, são personagens quase palpáveis, que têm sonhos, medos, vontades, caráter, personalidade. E estão sempre vivendo suas rotinas normais, realistas, quando o amor acontece.

E acontece do idoso ao adolescente com a mesma intensidade, com a mesma força. No mesmo mundo em que vivemos, encontram sempre uma maneira de torná-lo muito mais suportável só em saber que podem existir muitos casais vivendo um amor desses por aí.

sábado, 28 de julho de 2012

Eu não tenho medo de nada


Eu não tenho medo de escuro, nem de altura. Não tenho medo de ficar sozinha, nem de ser assaltada, nem de morrer. Não tenho medo de barata, nem de inseto nenhum - nojo, sim -. 

Ok, talvez eu tenha um pouco de medo de cenas fortes na tv, ou de filme de terror. Tá, eu tenho muito medo de dinossauros. Eu tenho medo de perder ou de decepcionar quem eu amo. Tenho medo de errar. 

Eu não tenho medo de quase nada. 

quinta-feira, 26 de julho de 2012


"O que escrever diante de um conto em três partes em que o simples ato de matar uma barata na cozinha de casa ganha a dimensão de uma tragédia grega surrealista? Nada.
Não há o que acrescentar. Tenho até vergonha de escrever. Qualquer comentário me parece obsoleto.
CLARICE ME DEIXA MUDA."
(Fernanda Torres) 

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Dia do Escritor

E só to falando isso aqui porque acho que mereço parabéns.
Tô brincando, gente. Mas vou fazer por merecer um dia.
"Qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria." (Clarice Lispector)

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Uma vergonha!

Eu tinha acabado de acordar e tava feliz pra caramba com todo mundo no meu quarto fazendo bagunça, fico super disposta a isso logo quando acordo, ô!

- Meu pai só volta a noite? - Meu irmão perguntou. Eu, ele e a cachorra estávamos na minha cama e minha mãe estava varrendo o quarto, de costas pra gente.
- Não sei. - Ela respondeu.
- Onde ele tá, afinal? - Eu quis saber.
- Foi ver o negócio do carro, já falei!! - Ela aumentou o tom de voz.
- Já falou o que, doida? Acabei de acordar! - Eu me prontifiquei a responder.
- Já falei pra João!
- Mas fui eu que perguntei!
- Ah, foi? - Ela se virou pra nós.
- Eu hein, levei bronca a toa! - João falou, indignado.

E essa foi a minha mãe confundindo minha voz com a do meu irmão, menino, 5 anos mais novo, e dessa vez nem estávamos no telefone, como ela alegou há um tempo atrás.

Horas mais tarde... 


- Muito absurdo isso, mãe! - Voltei no assunto. - A mãe das gêmeas não confunde elas, nem pela voz, nem pelo telefone. E são gêmeas!
- Ah, de costas eu duvido que não confunda. Du-vi-do!!


quinta-feira, 19 de julho de 2012

Like Old School

Foi aí que começou duas das coisas que eu mais gosto na vida: canecas e borboletas. Apresento à vocês minha relíquia, meu bem mais valioso. 


Ela fazia parte da linha de produtos do meu antigo grupo de dança, junto com camisas, bottons, almofadas... Tirando a caneca, tenho duas almofadas aqui (que uso para segurar a porta) mas que, não sei porquê, meu coração decidiu não atribuir tanto valor. 


Não sei, eu só sei que preciso olhar pra ela e me sentir bem. E o faço todos os dias, religiosamente. Me faz lembrar de tudo o que eu fui, o que queria ser e o que esperava que eu fosse, na minha precoce cabeça de 10 anos de idade. 


Me prende à quem sou, e trás partes de mim que nunca deixei de ser, em meio a tantas mudanças. Me faz lembrar que, apesar de tudo, não importa quanto tempo passe, certas coisas nunca mudam. E então me faz sorrir. 

terça-feira, 17 de julho de 2012

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Rafael Ferreira Neves

Já ouviu falar nesse nome? Não? Então deixa que eu te apresento! Rafael, ou Rafah, é um músico de vinte e poucos anos, morador de Madureira. Ele passa praticamente todas as noites no programa chamado twitcam, uma espécie de twitter+webcam, onde uma pessoa fica aparecendo em vídeo e quem quiser comenta e isso vai direto pro twitter. Entenderam?

E ele fica lá promovendo a banda dele, F292, só de boca, só com a sua música e o seu carisma. E todos os dias lá está ele, tocando violão, cantando, sozinho, conversando com mais de mil pessoas. Ok, eu sei que tem várias pessoas tão talentosas quanto ou até mais do que ele, que eu posso acessar no youtube e etc, mas o Rafah interage, expõe seu amor pelos fãs, sua ideologia, sua vontade de crescer na vida, sua transparência como pessoa.

Porque é exatamente assim que ele é, transparente, carismático, simpático, simples, humilde. Ele fala da família, da sua história, respeita a todos, faz piadas, sempre lutando para que sua música se sobreponha a qualquer outra parte de sua vida. O discurso dele contagia, convence, cheio de virtudes, fé, garra, só coisa boa!

Torço muito pelo seu sucesso, Rafael!

domingo, 15 de julho de 2012

João, 13: 14

Disse Jesus: "Pois bem, se eu, sendo Senhor e Mestre de vocês, lavei-lhes os pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros"

sábado, 14 de julho de 2012

Diário Semanal da Vestibulanda #22

Acabou, finalmente! Vocês não tem noção do quanto eu esperei pra escrever sobre essa semana, e do alivio que eu to sentindo agora.

Qualquer diazinho de descanço seria muito proveitoso, mas duas semanas é o maior premio que eu já recebi esse ano. E é também o divisor de águas do ano inteiro: a mudança do primeiro para o segundo semestre.

Agora é reta final, é como se fosse o meio do fim. E eu já estipulei mentalmente que nessa primeira semana eu vou descançar e fazer o que der na telha na hora e na segunda semana eu vou estudar o maximo que eu puder. O problema é que eu nunca fui muito boa com rotinas muito rígidas.

Falando um pouquinho dessa semana que acabou de passar, foi a semana mais "saco-cheio" de todas, pra todo mundo. Arrastei mesmo, dia por dia, desde segunda até sexta. Fiz as últimas provas, recebi a pior nota da minha vida (e a pior possível também, pra qualquer ser humano) e enfim, férias, se é que podemos apelidar assim esse feriado prolongado.

Só pra vocês não me acharem reclamona demais, tive uma aula super legal sexta. Era a última aula do dia, acho que o professor já estava conformadíssimo que todos (inclusive ele) queriam desesperadamente que enfim aquela aula acabasse.

Aula de história do Brasil, ele abriu seu pen-drive e mostrou-nos sua coleção musical, tanto de músicas populares quanto de propagandas eleitorais de diferentes épocas. Desde a bossa nova, passando pelo samba, até o rock brasileiro. Ouvimos, cantamos e aprendemos sobre o contexto histórico de cada uma.

Também chegamos à conjunta conclusão que o Caetano Veloso canta mal, apesar de toda sua inteligencia e consciência política.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Castle

O nome dele é Richard Castle. O nome dela é Kate Beckett. Ele é um famoso escritor de mistérios best-seller. Ela é uma detetive do departamento de homicídios da polícia de New York City.

E então surge um assassino que caracteriza seus crimes como descritos nos livros de Castle, e é aí que tudo fica interessante. Castle resolve ajudar Beckett no caso e, graças à sua amizade com o prefeito, pede para continuar em todos os casos já que achou sua musa inspiradora para mais uma nova série de livros.

E Beckett têm de conviver todos os dias com um mulherengo rico e muito charmoso, sarcástico, que é medroso e corajoso ao mesmo tempo, curioso demais e um ótimo amigo. Castle descobre uma mulher independente, determinada, experiente, estupidamente linda, que também é uma menina frágil, sensível e divertida.

Disso resulta uma série que reúne livros, comédia, romance, e sacadas muito inteligentes. Numa frase eu reuní 5 elementos que eu mais gosto, e só faltava um: ser um musical.

Minutos atrás essa ideia era absurdamente idiota até pra mim, e aí no final do episódio que eu estava vendo, a melhor personagem do mundo (ela mesma, Beckett) aparece tocando violão. E agora eu estou oficialmente viciada em Castle, há exatamente uma semana.

Como demonstração, um video:
Cena final do 14º episódio da terceira temporada, o qual Castle passa o dia inteiro tentando adivinhar o que Beckett faria se ela ganhasse milhões de dólares na loteria, e ela jura que nunca havia nem pensado naquilo, porque nunca ganharia.

sábado, 7 de julho de 2012

Diário Semanal da Vestibulanda #21

Penúltima antes da pequena pausa. Não me atrevo a chamar de férias, pois duas semanas representam tanto tempo decorrido quanto o que levamos para piscar os olhos. Mas é um tempo curto que vai ser muito bem-vindo!

Não vejo a hora, to me arrastando e as aulas agora passam cada vez mais devagar. Essa semana que passou fiz algumas provas, recebi algumas notas (...) ...

Aprendi sobre Revolução Mexicana, Governo Geisel, Torque, Estequiometria dos gases ideais e Divisão Celular.

Tive uma semi-aula de artes durante a aula de Física I: Desenhamos e cortamos figuras em papelões, depois desenhamos vetores do peso dessas figuras em diferentes extremidades dela. O encontro desses vetores é o centro de gravidade da figura, que deveria ser equilibrado na ponta de uma caneta por 10 segundos, pra ganhar alguns pontos extras. Ninguém conseguiu.

Foi divertido tentar e rir de piadinhas como "De volta aos velhos tempos com a aula de artes" que não temos desde o 9º ano (antiga 8ª série do Ensino Fundamental) ou "Que papelão, hein?" dirigido à quem esqueceu de levar o papelão para aula.

Deixo vocês com o som de Faroeste Cabloco: