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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

I Love You Forever. Forever is Over.

"Ela era só uma menina quando se conheceram. Os amigos dela diziam que ele não prestava, que ele era chato. Ele dizia que a amava como nunca. Ela se entregou, decidindo não se importar com nada, só pra dizer que não havia tentado.

- A gente precisa conversar. - Ela disse, no dia em que completava 2 anos que os dois haviam se conhecido.
- Sobre o que?
- Então, acho melhor a gente não se falar mais. De verdade.
- Tudo bem, não vou correr atrás de alguém que o tempo todo só tenta se afastar de mim.

Ela não esperava que aquela frase ia doer tanto. Que ia acertar em cheio e machucar por tanto tempo. Ela não esperava que, com o tempo, fosse capaz de esquecer as lembranças ruins e só lembrar dos pontos positivos dele. Ela não esperava que fosse sentir tanta saudade de alguém que realmente não prestava, que a fez sofrer.

Mas ela o ama, e o perdeu. "

Ganhando ou Perdendo.

Quem me conhece sabe que eu torço pro Vasco desde a gestação, mesmo não entendendo bulhufas de futebol. Mas o conceito de ter um time envolve estar com ele na segunda divisão? Pois é, todo vascaíno - e todo flamenguista também, porque a derrota alheia pra eles é mais importante do que a própria conquista - nunca vai esquecer o drama de 2008/2009.

E desde que eu descobri que precisava ter uma escola de samba pra torcer, estou com a Viradouro. Porque é a melhor escola, gente - e por um motivo clichê de ela representar minha cidade -. Mas, o conceito de ter uma escola de samba envolve estar com ela no grupo de acesso? Pois é, quem acompanhou a apuração das escolas de samba do Rio de Janeiro esse ano, testemunhou tal tristeza.

Mas isso tudo é compensado, quando você viaja para os Estados Unidos e lá corre a noticia de que um time perdeu de 6 a 0. Você volta e descobre que isso não é tudo, o tal time perdeu para o seu time, e isso faz toda a diferença. Ou quando você fica até de madrugada para assistir sua escola entrar na sapucaí, e grita junto: "ALÔ VIRADOUROO!", e assiste a um show embalado pela bateria.

E é apenas por isso que eu torço mesmo, com garra e amor.

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"sou viradouro e vou cantar, com muito orgulho, com muito amor. esse jogo vai virar, eu quero ser o vencedor!"
Não aguentei esperar até domingo para escrever esse texto, quando meu Vascão ganhar a Taça Guanabara eu escrevo outro.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Essa Tal Falta de Inspiração...

Vocês devem ter notado - ou não - que ultimamente eu tenho estado sem criatividade alguma pra esse blog. Ainda não to pensando em desistir dele, e tudo o que eu vejo fico pensando em uma maneira de reportar aquilo pra cá. Eu penso em coisas completamente loucas mesmo, acreditem. Acreditem não, só acompanhem o fato narrado a seguir:

Estava eu pensando no blog, dentro do carro indo para casa, e admirando a paisagem escura da noite de hoje. Como em todo carnaval, o que mais tem pela rua é louco, e veio um carro louco correndo atrás de nós, passou pela esquerda bem junto, raspando mesmo, e meu pai conseguiu desviar dele. Mas meu pai ficou com raiva, e começou a correr alucinadamente atrás do maluco.

Invés de eu me segurar e pensar: "Socorro, meu Deus", a primeira coisa que eu pensei foi: "Ih, um post pro blog!" E bom, meu pai não conseguiu alcançar o cara, diminui a velocidade e chegamos em casa normalmente, sem eu ter a chance de prolongar esse post com muito mais emoção e drama.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Quem Apagou A Luz?

Terça-feira de Carnaval, por volta das oito horas da noite, e eu curtindo a folia do meu msn. Assustadoramente, o computador simplesmente apaga, sincronizadamente com a televisão, a luz e o ar-condicionado. Quem esteve no Rio de Janeiro nos últimos dois meses sabe como está o clima por aqui, então como viver sem luz, gente?

Na mesma hora me bateu um calor, tedio e desespero surreal. Como eu ia dormir daquele jeito? Fomos a família toda para a varanda, e assim constatamos que estava a rua inteira sem luz. Quem sabe até o bairro, ou a cidade inteira, apagados. De repente sentimos falta de uma coisa: Cadê o vento? Nenhum.

- Vamos a praia? - Meu pai sugeriu.
- Vamos! A pé ou de carro? - Meu irmão topou.
- De carro não dá, o portão não abre sem luz. - Minha mãe lembrou.

Fomos andando, levando apenas uma lanterna e uma bolsa com mini-games - e dando graças à Deus pela tecnologia. Pela rua o breu e o calor tomaram conta. As estrelas ficaram visivelmente mais próximas, e da praia só era visivel a orla do Rio, o Cristo Redentor e um navio iluminado no estilo natalino. O vento tava na mesma = Nada. Sim, o céu fica mais lindo no escuro, e eu me senti naqueles filmes de espionagem onde tudo é escuro e calado. Mas, por favor, não me deixa sem energia.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Humanos?

Eu sempre fui de ter raiva dos telejornais por só tratar de noticias dramaticas o tempo todo. Nunca gostei de muito drama, mas uma noticia de mais ou menos uns 5 minutos me chamou atenção hoje na hora do almoço.

O que aconteceu é que na minha primeira semana no Ensino Médio, de 20 palavras que eu escuto, 18 é vestibular. E eis que eu ouço a história de um jovem humilde, que estudou a vida toda no ensino público e passou em primeiro lugar no vestibular. A princípio, eu já fiquei prestando atenção para descobrir alguma farsa, ou para achar graça do puxa-saquismo extremado em cima do cara.

Mas eu estava errada. Logo após as referências ao gênio pobre, veio a notícia que ele tinha morrido, porque o confundiram com um bandido. Então quer dizer que você estuda igual louco, tenta mudar radicalmente sua realidade de vida, e quando você está prestes a se formar, te acham parecido com um bandido e você morre? Enquanto o real bandido tá por aí, rindo? É isso mesmo? É.

E não, eu não estava pensando no cara que morreu. Estava pensando em quantos meninos gênios por acidente estavam em suas pequenas casas, assistindo aquela notícia e pensando: "Se eu faço tudo certo e sou o orgulho do mundo, eu morro por engano. Se eu viro bandido, consigo tudo o que quero muito mais rápido e não preciso me preocupar com nada."

"- O assassino continua foragido." - Finalizou a apresentadora.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Explicações.

Vocês devem estar indignados - ou não - por eu ainda não ter falado nem uma vírgula sobre o lugar mais mágico do mundo, porque já tem 3 dias que eu voltei e até agora nada. Ou talvez vocês nem estejam ligando, mas eu to com um peso considerável na mente, então vou expor minhas razões.

Gente, foram 15 dias de sonho, flutuando nas nuvens, tudo novo, tudo diferente e maravilhoso.So, here we go:
1. Por mais que eu fale e fale, só quem já foi vai ter a dimensão do que é, e ninguém nunca vai saber nem a metade do que eu senti.
2. Por mais que eu fale, leia, releia eu vou deixar de citar alguma coisa e vou carregar essa culpa pro resto da minha vida.

Enfim, acho que todos já ouviram isso de mim mas só pra reforçar que foi tudo minimamente perfeito. O clima, os lugares, as pessoas, o hotel, tudo do começo até o fim. Já estou morrendo de saudade principalmente do meu grupo maravilhoso. Recomendo Orlando, Disney e os guias que foram comigo.






"All our dreams can come true, if we have the courage to pursue them." - Walt Disney.

1 Year Without It.

"Criei no comecinho de 2007, não lembro exatamente o dia. Criei porque um monte de gente tinha, e a principio me pareceu legal a ideia de ter uma vida paralela com amigos, familia, circulo social e tudo o mais.

Não considero um erro, e não me arrependo. O fake consumiu 2 anos da minha vida, e com ele eu passei sofrimento, decepção, tristeza, dor. Mas eu aprendi, amadureci, vivi mesmo que virtualmente. Além disso eu ganhei amigos, que só por eles valia a pena. Amigos de verdade, e eternos. Tenho de reconhecer também que agora eu sou uma pessoa melhor. Não sou mais a criança de 12 anos que eu era. Outra coisa que eu tenho de admitir é que eu não perdi minha vida por causa do fake. Eu não ia estar fazendo absolutamente nada, se nao estivesse no fake. Agora eu já aprendi com certas situações no fake, que se acontecer de verdade eu não vou errar de novo.

Mas era mesmo um mundo falso, e a minha realidade vivia dizendo que eu não tinha necessidade de passar por tudo aquilo. Deletei uma vez, por impulso. Voltei no mesmo dia. A partir de então eu fui percebendo que o fake significava mais do que eu imaginava, e por isso eu tinha que deletá-lo bem comigo mesma, sem estar triste, sem ressentimento nenhum, e enfim, o mais feliz possivel.

Foi em fevereiro de 2009. Desde janeiro eu já estava pensando na ideia, porque estava tudo incrivelmente sem graça como nunca esteve, não tinha mais nada pra fazer e eu vi que eu não tava mais precisando tanto daquele perfil pra viver. Fui conversando com todos os meus amigos, explicando tudo, pensei mil vezes e até que realmente decidi e deletei.

Percebi então que tudo tem a hora certa. Aquela era a hora certa de ir embora, porque eu me sentia leve, sem saudade nenhuma. Foi naquele momento que eu vi que tudo valeu a pena. Desde o ultimo dia até hoje já tive vontade de voltar, uma ou duas vezes, mas vontade é uma coisa que dá e passa. Passou, e valeu. Valeu cada lagrima, cada sorriso, cada amigo. Não vou me esquecer nunca, e sou até meio grata por tudo que me fez amadurecer, mas agora chega."