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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Comunicado Importante

Eu sei, eu nem deveria estar aqui depois de tanto tempo de puro abandono. Larguei meu cantinho ao relento sem nem dar explicações e isso não se faz. Não sei se meus motivos são bons, mas irei expô-los mesmo assim.

O primeiro e maior motivo é que eu passei pelo maior bloqueio criativo de toda a minha existência e simplesmente não consegui escrever nada por muito tempo. Felizmente, coisas boas aconteceram nesse período para que eu não desistisse totalmente e cá estou.

Por coisas boas me refiro a minha coluna no blog Deu A Louca! Sim, eu ganhei uma coluna. Uma pagina só minha na internet, num blog muito lindo e muito legal! A minha coluna se chamará Entrelinhas e eu vou postar crônicas (textos curtos sobre a vida em geral, do jeito que vocês estavam acostumados aqui) mais ou menos uma vez por semana.

Outra coisa é que também estou escrevendo um quadro no blog da Raquel linda maravilhosa! Se chama 5 motivos e todas as sextas-feiras eu listo 5 motivos para te convencer a fazer alguma coisa. Isso é o suficiente pra sugar toda a minha criatividade e eu acabo sem ter o que fazer aqui nesse blog.

Demorei tanto tempo pra falar isso tudo porque não sabia exatamente quando o DAL iria ao ar e não queria falar quando não tinha nada certo (e vejam quanto tempo levou!), mas agora ele já tá prontinho pra essa semana. Na verdade, junto com a fase do bloqueio veio agarrada uma crise de identidade tão forte que eu acabei perdendo os motivos pra atualizar isso aqui. No final das contas, apenas acho que não é mais necessário.

Minhas sinceras desculpas pelo sumiço, pela falta de explicações, pelo abandono total e todas as falhas que eu cometi. Espero que vocês continuem gostando das coisas que eu escrevo e me acompanhem nas redes sociais porque de lá eu não saio.

Para terminar, um enorme e gritante muito obrigada a todo mundo que leu pelo menos alguma coisinha desse blog inteiro seja lá por qual motivo. Eu cresci muito tendo a oportunidade de publicar as bobeiras que eu escrevo e o mínimo retorno foi essencial pra mim. Foi muito importante pra mim amadurecer tendo esse apoio. Esse meu cantinho é quase minha biografia, quase um pedação de mim. Se fosse algo material, seria quase o meu clone.

Quando eu comecei, eu não fazia ideia do que eu esperava disso aqui, só sabia que eu precisava tê-lo. Desde então, eu mudei muito, mas a unica coisa que continua a mesma é que eu comecei a escrever aqui pra dizer o que eu quisesse e foi o que eu fiz. Foi isso que tornou esse espaço a melhor parte de mim, onde eu sou quem eu quero ser.

Agora eu continuo sem saber o que vai dar e onde eu vou, só sei que preciso ir. Talvez eu precise voltar. No momento, eu to muito feliz com o rumo das coisas e espero que vocês também gostem. Eu só queria dizer que não importa onde, eu sempre vou querer escrever, mesmo que seja pra só uma pessoa ler, já vai ser o suficiente. Se você também quer ver no que vai dar, vem comigo!

sábado, 13 de abril de 2013

Rainha do mundo

Vocês lembram desse post? Então, no começo dele, eu estava falando de Iris Figueiredo, autora de Dividindo Mel (já falei dele e dela aqui direta e indiretamente em outros posts). A novidade é que agora a Iris é minha amiga e é uma das melhores pessoas que eu tive o prazer de conhecer e me aproximar.

Como prometido, falei que iria falar melhor dela aqui e estou aproveitando a oportunidade pra dizer que o livro dela alcançou o 3º lugar nos mais vendidos da Amazon (e subindo!) e nossa, vocês não sabem como estou orgulhosa dessa garota!

Além do livro dela ser a coisa mais fofa, ela é mega talentosa e fez coisas incríveis com apenas 20 anos de idade. Tudo porque ela sempre correu atrás sozinha sem nunca desistir do sonho dela e sem deixar de ser uma menina super fofa, madura, inteligente, humilde, e enfim, uma maravilha de pessoa!

Antes mesmo de conhecê-la, pude ver no sorriso dela ao ver a capa do livro pela primeira vez, o quanto ela estava feliz. Agora estou a vendo completamente surtada por ter chegado onde chegou e não consigo imaginar nem metade do que deve ser essa felicidade imensa.

Parabéns, minha linda! você merece tudo isso e muito mais. <3

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Pega pela trilha sonora

Eu nunca presto muita atenção na trilha sonora dos filmes ou séries que eu vejo. Acho que no máximo eu sei a trilha sonora das novelas (porque toca toda hora e até quem não assiste sabe) mas não é porque não acho importante. Eu sei que faz muita diferença sim, mesmo inconscientemente, eu só não vou identificar tal musica de tal cena ou algo do tipo.

Com The Carrie Diaries foi diferente. Essa é uma série spin-off (que usa como gancho algum personagem famoso e o insere em outro contexto) de Sex and The City, onde podemos ver a adolescência de Carrie Bradshaw (portanto, se passa nos anos 80).

A expectativa em cima dessa série foi absurda (e esse é o grave problema de spin-off: tem que ser muito bom, pois pode estar prestes a arruinar a coisa preferida de vários fãs) e eu comecei a ver só porque tava todo mundo elogiando, e só depois fui descobrir o motivo. Eu nunca vi Sex and The City, nunca me interessei e continuo na mesma, mas entendo que agradou muita gente e carrega muitos fãs até hoje. Mas falando como alguém que começou a ver a série as cegas, não tem nada demais. É fofinha, bem adolescente sem causa e só isso.

Eu juro que não sei explicar o porquê, mas a trilha sonora dessa série me apaixona. Não vou dizer que sou grande fã e apreciadora de musica dos anos 80, e é por isso que eu não sei explicar o motivo, mas as musicas que tocam simplesmente me envolvem e é por elas que eu não paro de ver a série. Quando eu to achando tudo um tédio, toca alguma musica que me lembra glee, alguma musica animada de final de festa ou simplesmente aquela musica que toca na JB FM aos domingos.

Vídeo exemplificativo:

terça-feira, 5 de março de 2013

Carta para Thalita Rebouças

Oi, Thalita!

Estou te escrevendo porque eu sou muito tímida e mesmo tendo te encontrado pessoalmente duas vezes eu não consegui falar tudo que eu queria. Já tive que juntar toda a coragem disponível só pra pedir pro produtor da peça pra falar com você, sabe? Eu sei que você sabe porque você disse que também era tímida, embora eu não consiga imaginar como é possível você ter sido tímida um dia.

Eu queria dizer que eu comecei a amar seus livros quando eu tinha meus 12, 13 anos e eram eles que me entendiam. Alguns anos depois disso eu comecei a achar que era gente, comecei a ler outras coisas e cometi a burrada de te largar. Achei que já tinha passado dessa fase, sabe? Até o seu quadro no vídeo show eu achava um pouquinho bobo.

Um belo dia eu vi alguém comentando sobre o seu blog no twitter e fui ler. Quis devorar todos os textos de lá, mas me contentei em apenas seguir você no twitter. Comentei com minhas amigas que no seu blog descobri que você não escreve só pra pré-adolescente e uma delas falou que ficou encantada com sua entrevista para o Jô.

Eu fui ver o vídeo e desenvolvi uma admiração que não tinha mais volta. Poxa, você vestiu uma peruca e subiu na cadeira no meio da bienal pra chamar atenção pros seus livros. Você ia nas livrarias e insistia para quem tivesse lá comprá-los. Quando você ficou com tendinite de tanto dar autógrafo, começou a beijar os livros com batom! Desistiu da faculdade de Direito pra escrever livros para pré adolescentes. Quando não era tão famosa, respondia a todos os e-mails de fãs que te mandavam.

E eu podia ter te conhecido dessa época, mas fui boba demais. Agora fico aqui falando de você pra todo mundo até cansar porque parece que eu preciso tirar o atraso. E também porquê você merece que eu o faça. Mesmo depois de mais de 10 anos de fama, depois de mais de um milhão de livros vendido, você trata  um fã como se ele fosse o único.

Você é como seus livros (ou vice-versa). Você abraça forte, se interessa pela vida da pessoa e a entende. Não tem como não te amar, simplesmente porque você ama de volta. Tenho muito orgulho de ser sua fã! Todo dia sinto saudade do seu abraço e você é tão presente na minha vida que às vezes eu esqueço que não posso interferir tanto assim, sabe?

Se eu pudesse, diria que você e o Carlos seriam pais incríveis e é uma pena que você não queira ter filhos, mas entendo seus motivos. Também diria que preferia as capas antigas dos Fala Sérios. Essas capas novas são bonitas, mas muito adultas. O desenho da Malu era lindo, e eu achei sensacional que na orelha do "Fala Sério, Mãe!" a Malu fala sobre ter piercing e na capa do livro lá está o piercing!

O meu sonho é ser escritora, sabia? Falando assim pareço aquelas crianças que sonham em ser modelo, ator ou astronauta. E eu sei que é muito difícil, por isso to entrando na faculdade de Direito por ter mais chance de conquistar minha independência financeira com algo que eu também gosto. Até porque nem sei se dou jeito pra ser escritora mesmo, né? Por enquanto vou tentando do jeito que der...

Além de tudo isso, tenho que te agradecer pela Ritinha. A Ritinha sou eu, sabe? Sempre tive problemas pra me auto descrever, então a partir da Ritinha deixei você me descrever ao descrever a Ritinha. Até hoje penso em colocar o nome da minha filha de Rita, sério. Rita de Cássia não porque é muito feio.

Agradeço também pelo "Adultos Sem Filtro". Toda vez que estou falando de você para um adulto e sei que ele não vai gostar nem um pouco de nenhum de seus outros livros, indico este! Ou quando ouço algum adulto falar que não gosta de ler, que tem preguiça de livros grandes, complicados e chatos... Eu sei que você não vai fazer isso, mas por favor, não deixe de escrever para os pré-adolescentes! Um livro seu pode ser tudo que uma criança que se acha adulta precisa.

Claro que eu tenho que te agradecer por muitas outras coisas, mas acho que já falei demais então vou resumir e apenas dizer muito obrigada por tudo! Amo você, viu? Um beijo.


domingo, 3 de março de 2013

Tudo Por Um Pop Star

Eu já falei desse livro aqui mais de uma vez, mas eu vou continuar falando quantas vezes mais for merecido. É o meu livro preferido da Thalita Rebouças, o único livro na vida (por enquanto) que eu li mais de uma vez, e agora eu fui ver a peça dele.

Eu nunca tinha ido ao teatro, mas baseado na minha experiência com filmes e séries, acho muito complicado quando se trata de ser inspirado em livros. Qualquer livro pode mudar a vida de uma pessoa pra sempre. Não importa o número de páginas, não importa o que dizem as críticas sobre ele, não importa a sua idade.

Para meninas na faixa de 13 anos, um livro de 160 páginas que conta a história de três amigas que são fãs incondicionais de uma banda internacional, é mais do que suficiente pra ficar marcado pra sempre. Adicionem isso ao fato de que uma das três meninas é a minha cara e que na época esse livro foi o único que entendia o meu amor de fã.

Agora imaginem pegar um livro desse e resolver transformar em peça. Muitas adultas, com suas mocinhas de 13 anos adormecidas em seus corações, correm o risco de ver tudo aquilo que elas imaginavam ser uma das melhores coisas do mundo, de um jeito completamente diferente.

Mas isso não acontece na peça de Tudo Por Um Pop Star. O ponto alto da peça é o cuidado com todos os mínimos detalhes no livro. É um musical, que contempla desde Beatles, Menudo e Backstreet Boys a Restart, One Direction e Jonas Brothers. Para quem leu o livro, só de ver as três meninas pela primeira vez dá pra saber quem é quem.

De repente você tem 13 anos de novo e na sua frente estão Manu, a loirinha patricinha, Gabi, a linda, popular e metida a estilista, Ritinha, a baixinha mau humorada (eu!), Babete, a prima maluca e toda espiritual com o Maneco, seu fusca verde e, é claro, os lindos e talentosos meninos do Slavabody Disco Disco Boys.

Thalita Rebouças e o elenco

Claro, como nada é perfeito (só a Thalita Rebouças, porque toda regra tem sua exceção), no livro a banda tem 4 meninos e na peça são 3 (mas dá pra entender o motivo disso). No livro, as meninas tem seus 13, 14 anos e na peça aparentam ter mais (mas isso depende, né?). De resto, o mau humor da Ritinha quando acorda, o casaco de Resende que a Gabi mesma fez, as frescurinhas da Manu e as dancinhas e corinhos das três está tudo lá.

É uma linda homenagem aos fãs, a todo mundo que leu o livro e se identificou. Ao mesmo tempo, é uma ótima maneira de iniciar o hábito da leitura em qualquer pré adolescente. A peça já cumpriu todos os seus objetivos só pelo fato de que no final uma menininha atrás de mim disse "Mãe, eu tenho que ler esse livro!"



A peça Tudo Por Um Pop Star está em cartaz nos teatros Clara Nunes (Gávea) e Imperator (Méier) até abril e a partir de maio vai para São Paulo. (A Thalita que me pediu pra falar da peça pra todo mundo)

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

I think I wanna marry you

Já vou logo avisando que esse será um texto meloso e pré adolescente demais porque vou falar dos meus príncipes que vão casar comigo e ainda não sabem. Mas o propósito desse post é apresentar-lhes razões concretas para tal.
Em ordem cronológica:

1. Nick Jonas 
Eu não gostava de nenhum dos Jonas (e continuo não sendo fã), não sei porque, mas nunca achei nenhum deles tudo isso que todas as garotas achavam quando eles estavam na moda. Mas se fosse pra escolher, meu Jonas preferido sempre foi o Nick. Só que eu perdi o interesse por ele quando ele começou esse mimimi de "coitado de mim, sou diabético e sofro muito" e aí ele lançou a música A little bit longer que é simplesmente linda e apaixonante (fala sério, ele era um adolescente de cachinhos tocando piano!). Depois de um tempo, voltou ele com o mimimi da diabetes. Mas aí lançou a música Who I Am, que tem um clipe maravilhoso e contempla todas as diferenças possíveis das pessoas (preto, gordo, deficiente) e lá fui eu de novo me apaixonar. Mas sei lá, achava que era suficiente pra minha paixãozinha de 14 anos. E aí, meses atrás, ele resolveu me matar e lançou Wedding Bells. É dedicada a Miley Cyrus (eles namoraram há muito tempo atrás e ela tá de casamento marcado com o Liam Hemsworth) e é simplesmente a música mais linda do mundo! Agora eu e meu homem (não mais um adolescente, e sem cachinhos!) estamos só esperando o momento certo pra oficializar o noivado.

2. McFly 
Me apaixonei pelos quatro britânicos com potencial pra serem os novos Beatles quando tava na moda mesmo e se eu ficar aqui falando de todas as músicas que eu amo ninguém sai daqui hoje (ou vocês desistem de continuar lendo). Só que pra fazer com que eu me sinta com 15 anos de novo, eles lançaram Love Is Easy, um clipe de uma música super fofa que me lembrou cada motivo por eu ter me apaixonado pelos meninos (agora, homens). O mais triste é que eles estão tão homens que estão casando! Harry Judd (o último da minha lista) já casou, Tom Fletcher (o segundo da lista) também, e ainda fez um discurso maravilhoso só pra me matar mais um pouquinho, Dougie Poynter (meu preferido) e Danny Jonas parecem estar indo pelo mesmo caminho!

3. Sean Berdy 
Esse é meu mesmo, porque ninguém conhece! Ele interpreta o Emmet em Switched at Birth e é a coisa mais fofa e apaixonante do mundo com a Bay, e às vezes eu ainda fico me decidindo se pego ele pra mim ou se deixo ele pra Vanessa Marano (a atriz que faz par romântico com ele na série) mas toda vez que vejo o vídeo dele interpretando a música Hero do Enrique Iglesias em lingua de sinais dá vontade de dizer que ele é meu e de mais ninguém!

4. One Direction 
Eu não consigo não amar esses meninos, desculpem! Mas foi no clipe de Little Things que eu decidi casar com todos eles (ok, menos o Louis, que daria um ótimo melhor amigo) porque eles estão simplesmente perfeitos e maravilhosos! Não consigo decidir entre os olhos do Niall ou do Zayn, o sorriso do Liam ou a voz do Harry! Não reclamaria de ter todos eles ao mesmo tempo. Acho que ficaria feliz de apenas ter uma caixinha com eles cantando Little Things o tempo todo. Esses dias eles lançaram o clipe de One Way Or Another (a música nem ficou tão boa assim, admito!) pra ajudar crianças na África e doar o dinheiro que eles ganharem com o clipe. Como não amar?

Abaixo está uma playlist que tocará 9 videos na sequência certa. O último é o Tom Fletcher no discurso do casamento dele.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Como não amar Anne Hathaway?

Sabem esses filmes que mesmo passando quase todo dia na Sessão da Tarde, a gente não deixa de amar? Tipo Zathura e outros filmes da época que Josh Hutcherson era pequeno. Acho que esses filmes meio que fazem parte de quem a gente é, e pra praticamente todas as meninas da minha idade, O Diário da Princesa é um desses filmes.

Felizmente, quem deu vida a Mia Thermopolis foi a minha tão amada Anne Hathaway, e graças a Deus por isso! Ver a princesa de Genóvia (país inventado por Meg Cabot, autora dos livros que deram origem aos filmes) hoje ganhar um Oscar dá muita alegria ao meu coração de fã.



Depois que a princesinha da Disney viveu a linda história de amor de Um Dia (e muitos outros filmes) e dublou personagens de animações que na minha cabeça acabam tendo o jeitinho dela (a Jade do filme Rio é a cara dela, gente!) chegamos à menos de meia hora de filme que lhe renderam um Oscar.



Eu nunca entendi pra quê premiam atores coadjuvantes, até hoje. Para um filme de duas horas e meia, quem aparece em menos de 1/5 disso é coadjuvante, mas se estamos falando de Anne Hathaway, é capaz de fazer valer o filme inteiro (e olha que o resto do filme também é muito bom!). Mesmo eu, que sempre vou achar que ela está sensacional em qualquer coisa que ela fizer, me surpreendi com ela em Lés Miserábles. E o Oscar tá aí pra não me deixar mentir.



Parabéns, sua perfeita!



E esse foi o meu 400º post.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

A vida do meu filho em séries

Não, não to ficando maluca e muito menos querendo ter um filho agora. Mas provavelmente você já pensou na educação dos seus futuros filhos também, nem que seja pra falar "eu nunca vou fazer isso com meus filhos" quando sua mãe fez algo que você não concorda.

E sabe aquela série maravilhosa, que te ensina várias coisas pra vida e ainda te diverte? E ela é tão boa que você acha que os seres humanos seriam melhores se a assistissem? Então, eu estava pensando e descobri que existe uma série dessas pra cada fase da vida de uma criança, e vou citar algumas dessas aqui.

1. A partir de 5 anos:
A) Zack e Cody - Gêmeos Em Ação



(Desculpem pelo áudio em inglês, mas acho que dá pra entender) Zack e Cody são gêmeos muito arteiros que moram num hotel e sempre viram esse hotel de cabeça pra baixo e deixam todo mundo maluco, mas no final aprendem a lição. Nesse episódio aí do vídeo eles conhecem um menino cadeirante e tentam incluir esse menino junto com as outras crianças e é simplesmente genial. Não, nem todos os episódios tem uma lição dessa profundidade, foi só um exemplo pra convencer vocês na mesma hora.

B) Três É Demais



Danny ficou viúvo e chamou seu melhor amigo e o irmão de sua falecida esposa para o ajudarem a cuidar de suas três filhas. A partir de então os seis vivem juntos na casa de Danny e têm que aprender a lidar com o crescimento das meninas em várias fases diferentes (na primeira temporada, Michelle é um bebê e D.J já é pré adolescente).

2. A partir de 10 anos:
Hannah Montana



Ok, Eu fiquei olhando pra essa parte do post pensando se ia colocar isso mesmo, cheguei até a quase desistir de tudo que já tinha escrito, pelo seguinte motivo "E se meu filho for menino?" Sei lá, acho que tudo bem se meu filho menino gostar de Hannah Montana, mas não é tão indispensável assim. E tem outras séries legais que eu poderia colocar aqui e que servem para os dois gêneros mas nada que substitua Hannah Montana. Então se meu filho for menino, nessa fase eu apresento livros e filmes pra ele (papo pra outro post), ou rezo pra Disney inventar uma série a altura. Enfim, Hannah Montana é uma estrela pop, mas ela também tenta viver a vida de uma adolescente normal mantendo em segredo sua real identidade e tentando conciliar os amigos e a família de verdade dela com os compromissos profissionais da cantora.

3. A partir de 14 anos:
Friends



Acho que esse é uma escolha universal: todo mundo ama Friends e vai carregar esse sentimento a vida toda. Como não amar esses seis amigos idiotas que se amam tanto? Impossível!

4. Bônus: 
Chaves



Se existe algo ainda mais universal do que Friends, é Chaves. Se nada do que eu falei acima der certo, com certeza Chaves dará. Não dá pra enjoar de Chaves, não dá pra não rir das mesmas piadas e não dá pra negar que o menino órfão da vila carrega muitas lições pra qualquer fase da vida de qualquer pessoa.

E pode ser que meu filho prefira assistir as coisas do tempo dele (como eu falei pra minha mãe que o remake de "A Fantástica Fábrica de Chocolates" é muito melhor do que o original) ou pode ser que ele ame (como eu amei Grease). Acho que alguma dessas coisas tem que dar certo, e tem muitas outras coisas boas que merecem ser assistidas, mas depois de tudo isso confio que a pessoa vai saber escolher o que é bom. E também espero que o mundo do entretenimento continue produzindo coisas igualmente boas.

Nostalgia

Esses dias descobri o Canal Nostalgia no youtube e percebi que Nostalgia é uma coisa que a gente carrega pro resto da vida, pra sempre. Incomodada com isso, e inspirada pelo video do mario bros, fui procurar saber a respeito de algo que eu sabia que existia mas nunca tive curiosidade de saber como funciona: emuladores.

Quando criança, sempre fui meio menina moleque. Joguei peão, bola de gude, soltei pipa, até hoje gosto mais de futebol do que meu pai e joguei muito video-game. A unica coisa que não deu certo foi com o iôiô.

Meu primeiro video game, desde que me entendo por gente, foi o super nintendo. Depois tive o gameboy color (que eu carregava pra todo e qualquer lugar) e por último o PlayStation. Todos esses eu joguei até estragarem.

Pra quem não sabe, emuladores são aplicativos para o computador que simulam os jogos dos video games. Nunca tinha testado antes porque achava que essa minha fase de video game tinha passado, mas foi só eu ver as fases do mario bros pra super nintendo que eu descobri estar completamente enganada.

Sim, emulador é a coisa mais legal do universo, porque é idêntico ao jogo que eu jogava quando era criança, eu até conheço as fases do Donkey Kong! Você que quer matar as saudades do seu Atari ou do seu PlayStation, baixe o seu emulador no google, procure os roms (arquivos de jogos) dos jogos que você jogava e seja feliz!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Desafio dos 10 dias sobre livros - Parte 10

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10º dia - Livro mais velho que você já leu ou tem 
O livro mais velho que eu já li E tenho é Um Tesouro de Contos de Fadas que eu acho que ele é mais velho do que eu. Eu sou apaixonada por ele porque ele é enorme e lindo e tem todos os contos de fadas (sem versão da Disney) e por incrível que pareça eu lembro da historinhas. Tem um cheiro delicioso de infância, tem alguns rabiscos meus de giz de cera e vou lê-lo para os meus filhos.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Desafio dos 10 dias sobre livros - Parte 9

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09° dia – Livro em série você mais gosta
A resposta disso pode surpreender vocês: Percy Jackson e os Olimpianos. Não, gente, não to maluca nem com um problema de memória tão grave que esqueci do Harry Potter. Harry Potter é a minha geração sim, cresceu juntinho comigo, mas como estamos falando só de livros, não é justo com os fãs alucinados do Harry Potter que eu cite os livros aqui sendo que eu nem terminei de ler a saga inteira (vou terminar, não me taquem pedras!).

Portanto, se tratando de livros em série (e não filmes, só pra enfatizar) os do Percy Jackson ganham pra mim. São lindos, fofos, e eu fiquei tão afogada no mundo do Percy que queria ir pro acampamento Meio-Sangue tanto quanto quero ir pra Hogwarts. Se Harry Potter não existisse e na época que eu era criança tivessem lançado o Percy Jackson, acho que os papéis se inverteriam fácil.

Vejam bem, é  óbvio que Harry Potter ganha disparado, mas é porque já tem história, cresceu junto com todos os fãs, e o Percy não teve essa chance. Coisa que não aconteceria com  As Crônicas de Nárnia, eu acho. Sim, são minhas três séries de livros preferidas e todas tem seus mundos paralelos maravilhosos, a diferença é que parece que Hogwarts e o Acampamento Meio-Sangue são tão próximos e tão reais que a qualquer momento vou receber minha carta por alguma coruja ou vou descobrir que sou filha de um dos deuses do Olimpo. Nárnia é mais distante, mais claro de que é uma fantasia (mas eu ainda vou entrar lá por um guarda-roupa, porque esperança é a ultima que morre).

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Desafio dos 10 dias sobre livros - Parte 8

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08° dia – Livro que você menos recomenda
Achei meio esquisita essa questão. Nenhum livro que eu não gostei eu não vou recomendar, ué! Mas ok, acho que eu não recomendaria Julieta Imortal porque é um livro que te deixa curioso até o final, mas é uma história tão sem noção que parece que você perdeu seu tempo atoa lendo. E, pra quem ama Nicholas Sparks como eu, não recomendo A primeira Vista se você quiser continuar achando que ele é perfeito. Comparado aos outros do Nicholas, esse é super fraco e completamente desnecessário.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Desafio dos 10 dias sobre livros - Parte 7


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07° dia – Livro que você mais recomenda
Depende... recomendo pra quem? Se é uma criança começando a ler, recomendo sempre os gibis da Turma da Mônica, livros infantis geniais do Moacyr Scliar, da Ruth Rocha, ou Lygia Bojunga. Um quase pré-adolescente merece algum livro da Thalita Rebouças: Tudo por Um PopStar (meu preferido) ou Ela Disse, Ele Disse, que é menos de menininha, ou os livros do Diário de Um Banana. Para adultos que dizem que não gostam de ler, Adultos Sem Filtro da Thalita. Para os românticos incuráveis, qualquer coisa do Nicholas Sparks é indispensável. O mesmo serve para a Saga Crepúsculo, pra quem curte um romance com um quê de sobrenatural (mas quem nunca leu esse, né?). Para as adolescentes que já passaram pela Thalita, indico a Meg Cabot (mas dispenso completamente os Diários da Princesa) Para os fãs do estilo de Harry Potter, escolho Percy Jackson e Os Olimpianos e As Crônicas de Nárnia. Se você é que nem minha mãe, que curte um livro com lição de vida, recomendo Pulmão de AçoDevoção, Uma Vida Sem Limites e A Cabana. Mas acho que nenhum ser humano podia morrer sem ter lido O Menino do Pijama Listrado (ok, menos as crianças). Tá bom ou quer mais?

"Ler é tudo de bom" Thalita Rebouças

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Desafio dos 10 dias sobre livros - Parte 6

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06° dia – Livro que menos te fez ter a atenção nele
Aqui se encaixariam os livros que eu larguei pela metade porque não me prenderam, mas vou me controlar pra não cometer a injustiça de criticar um livro que eu nem terminei de ler até o final. E apesar de todos os livros chatos que eu já li, o livro que menos me fez ter atenção nele foi um livro que eu tive que ler pro colégio nesse último ano que passou, nem sei mais o nome do livro. Era uma coleção de crônicas de escritores pré-modernistas e tinha no máximo 10 crônicas, a letra era grande e o livro não tinha nem 100 páginas, mas eu... dormi. Foi o único livro na minha vida que eu simplesmente dormi. E como eu fui obrigada a tal, me obriguei a ficar acordada e ler o negócio todo (no final até que ficava mais suportavelzinho, deviam inverter a ordem das crônicas), mas acho que vai sempre ficar marcado assim: o único livro que eu dormi.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Desafio dos 10 dias sobre livros - Parte 5



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05° dia – Livro que mais te fez ter a atenção nele
Essa é bem difícil, simplesmente porque muitos livros tiram tanto minha atenção que eu deixo de comer e dormir só pra continuar lendo. Praticamente todos os livros do Nicholas Sparks fazem isso comigo e sem esquecer de A Menina que Roubava Livros. Mas um livro que me fez ter atenção nele foi Fortaleza Digital  , que eu comprei só porque tava barato e li só porque não tinha mais nada pra ler. Tava relutante mesmo em ler um livro grande que tinha cara de chato só pra eu me pagar de inteligente. Acontece que o livro é maravilhoso! É grande, é inteligente, mas te prende e ao mesmo tempo tem que estar bem atento a tudo!




"Tudo é possível. O impossível só demora um pouco mais de tempo, mas vale muitas vezes mais"
Fortaleza Digital 

Desafio dos 10 dias sobre livros - Parte 4

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04° dia – Livro mais caro que você comprou
Sabe quando você compra o livro na estréia e paga uma fortuna porque não aguenta mais esperar pra ler, e aí um mês depois o preço fica pela metade (ou até menos)? Então, já aconteceu isso comigo várias vezes. Mas um dos livros mais caros que eu já comprei foi Anos Rebeldes - os bastidores da criação de uma minissérie que ainda hoje custa entre 60 e 70 reais (e foi o que eu paguei) mas que vale muito a pena, primeiro porque o livro é imenso, segundo porque eu amo essa minissérie e foi uma delícia ler cada detalhe da criação dela. Outro livro que eu posso dizer que paguei caro foi O Pequeno Príncipe, que custou uns 30 e poucos reais, mas comprei aquela versão minúscula. A gente paga pela arte da miniatura, né?




"Embaixo de cada capacete de PM tem um homem, que teve infância, tem família, retrato de 1ª comunhão, tem uma tia que mora em Niterói!"
Anos Rebeldes








sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Desafio dos 10 dias sobre livros - Parte 3

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03° dia – Livro mais barato que você comprou
Sem contar os livros que não comprei (porque ganhei de presente) e os que baixei de graça na internet, o menor preço que já paguei por um livro foi 10 reais. Já encontrei vários livros por esse preço, mas nenhum por menos do que isso. Um desses livros foi o Metendo o Pé na Lama, que, se tivesse mais caro, eu dificilmente iria comprar mas valeria super a pena mesmo se não fosse barato! Conta todos os bastidores do Rock in Rio de 1985 e ainda dá um contexto histórico super legal da época, numa linguagem super divertida. Outra super promoção que eu consegui na vida foi o volume único de As Crônicas de Nárnia que normalmente custava em torno de 90 reais e eu achava tão caro mas tão caro que preferi começar a comprar os volumes separadamente (mesmo que no final fosse sair mais caro ainda) só que, um belo dia, passeando pelo shopping, estava lá em promoção. Não lembro exatamente o preço, mas era algo entre 10 e 20 reais. Pra mim é como um prêmio até hoje.




"A lembrança desse instante permaneceu com eles para sempre; enquanto viveram, se alguma vez se sentiam tristes, amedrontados ou irados, a lembrança daquela bondade dourada retornava, dando-lhes a certeza de que tudo estava bem. E sabiam que podiam encontrá-la ali perto, numa esquina ou atrás de uma porta." 
As Crônicas de Nárnia











"As primeiras bandas levavam a pior com a qualidade de som, que progressivamente ia melhorando até atingir a perfeição com os grupos internacionais. Apesar de tudo, os rapazes que moraram em Brasília foram ganhando o Rio de Janeiro. A galera ficou rendida ao sincero charme do cara que assumia que usava óculos. E as meninas do Leblon nunca mais deixaram de olhar pra eles."
Metendo o Pé na Lama

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Desafio dos 10 dias sobre livros - Parte 2

Se você não leu a Parte 1, clique aqui.

02° dia – Livro que você mais odiou
Antes de tudo vocês precisam ter em vista que eu não sou muito persistente com livros chatos: se não me prende, largo no meio mesmo e não to nem aí. Esses, porém, não se encaixam nessa categoria já que se eu não terminei de lê-los não posso dizer que odiei por inteiro, pois não paguei pra ver até o final. E também, lá no fundo da minha alma, eu acredito que talvez um dia eu vá terminá-los. Sendo assim, o livro que eu mais odiei foi Formaturas Infernais. O motivo disso talvez seja por burrice da minha parte, que não sabia exatamente do que o livro se tratava, mas nunca que eu ia imaginar que Meg Cabot e Stephenie Meyer seria  ruim. O livro é uma coletânea de contos (já mencionei que não gosto de contos?), um de cada autor, macabro e romântico (mais uma coisa do que a outra), todos com uma festa de formatura como pano de fundo e algo sobrenatural na história. E eu não desisti, me recusei a acreditar que aquele livro que eu queria tanto podia ser tão ruim.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Desafio dos 10 dias sobre livros - Parte 1

Nunca consegui classificar meus livros (livro mais isso, livro mais aquilo) por medo de esquecer de algum ou querer colocar vários livros numa mesma categoria. Mas pelos blogs aí da vida achei legal esse desafio e resolvi fazer.

A cada dia é uma categoria diferente (livro mais isso, livro mais aquilo) e vou falando um pouquinho sobre elas. Vamos lá:

01° dia – Livro que você mais gostou 
Essa é a categoria mais difícil e o motivo de eu nunca classificar meus livros: sempre começa com ela, aí eu desisto. Ok, sem mais delongas, o livro que eu mais gostei foi Marley & Eu. É bem sessão da tarde mas é a história mais linda e verdadeira do mundo. Quem já teve um cachorro que fez parte da família sabe do que eu to falando. E eu não confio em quem não gosta de cachorros. Só para contribuir com meu amor eterno por essa história, o filme foi completamente fiel ao livro (mas não substitui, jamais). Claro, muitos outros livros quase chegam aos pés desse, mas não vou terminar nunca se eu resolver falar de todos. E quando eu li esse, em 2008, jurei pra mim mesma que aconteça o que acontecer, esse seria o meu preferido pra sempre, e não posso me trair.





"Poderíamos ter comprado um pequeno iate com o que nós gastamos com o nosso cachorro e tudo que ele destruiu. Mas, me pergunto: quantos iates ficam esperando junto a porta o dia inteiro até você voltar? Quantos vivem esperando a chance de subir no seu colo ou descer a colina com você em um tobogã, lambendo o seu rosto?" 
Marley & Eu



terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Tenho que admitir: sou eclética

Desde que aprendi o significado da palavra eclética com relação a gosto musical, eu descobri que sou isso. O problema é que fui ficando meio que com vergonha de admitir isso, porque quando alguém pergunta que tipo de musica você gosta e você diz que é eclético, automaticamente ela vai pensar que você gosta de todos os funks, sertanejos e pagodes.

Então eu simplesmente digo que "ah, gosto de várias coisas" mas na verdade o que eu queria mesmo era ter a capacidade sobrenatural de listar especificamente todas as musicas que eu gosto, porque eu adoro o axé da Ivete Sangalo mas dispenso completamente o axé do Parangolé. Não suporto o "Ai, se eu te pego" do Michel Teló mas adoro a "Humilde Residência" dele. Sou apaixonada por musicas de velho tipo Biquini Cavadão mas não admito dizer que a minha geração musical tá perdida quando os meninos do Nx Zero estão aí.

Sim, esse é o grande problema de generalizar mas é meio que inevitável não só na musica como em qualquer coisa. Superada essa etapa, ultimamente eu responderia que "gosto de basicamente tudo, menos funk" simplesmente porque nenhum funk que eu ouvi me agradou. Aliás, não que não me agrade: eu não suporto ouvir.

Não nego que tive minha fase de gostar da "Glamurosa" do MC Marcinho, da "Festa" do Léozinho e do funk mellody da Perlla (e fiquei feliz de verdade que ela agora é cantora gospel) mas meu vizinho de trás faz questão de sempre me lembrar que não tem mais esperança pro funk.

Acontece que tem, sim! Argumento número 1: Os vendedores ambulantes que apareceram no programa da Regina Casé (clique aqui para assistir). Liguei a TV pra assistir a Sandy (Aquela irmã do Junior e filha do Xororó, isso mesmo) e me encantei com esses vendedores que tem criatividade pra vender seus produtos e ainda tornam o funk algo agradável.

Argumento numero 2: lek lek lek lek lek. Sim, aqueles meninos do youtube. É repetitiva e gruda na cabeça, mas é legal. São meninos dançando e se divertindo e isso é suficiente pra eu gostar da parada.

The Lizzie Bennet Diaries

Primeiro eu devo um pedido de desculpas, a quem estiver lendo isso, por não ter falado desse assunto antes. The Lizzie Bennet Diaries é uma adaptação de Orgulho e Preconceito, é como se a história fosse hoje. É em forma de vlog (blog é uma página onde você escreve o que você quiser, vlog é isso só que em videos) e os personagens tem twitters e facebooks e parece que eles são de verdade.

Os atores são mega talentosos e super fofos, os videos tem mais ou menos 3 minutos cada um e não dá vontade de parar de assistir! Eu já sabia da existência e já tinha achado uma boa ideia, mas tava com preguiça de parar pra ver. Assim que vi o primeiro video, me apaixonei! É uma bela forma de fazer todo mundo se apaixonar por clássicos e depois ficar com vontade de ler os originais.

Eu não li o livro nem vi nenhum filme nem nada (mas estou providenciando isso), então não posso fazer comparações, mas posso afirmar que fiquei com muito mais vontade de saber tudo sobre Orgulho e Preconceito, pra ontem!

E fica aqui meu eterno agradecimento a Larissa Siriani por ter legendado a maioria dos videos!

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Les Miserables



Fiquei doida pra ver esse filme quando vi o trailer porque é uma produção muito linda, e não é novidade pra ninguém que eu amo musicais. Esses dias fiquei sabendo que o filme é 99% cantado, praticamente não tem diálogo a não ser em forma de musicas, e isso me desanimou um pouco porque todos estavam falando que era cansativo. Continuei querendo ver só porque amo a Anne Hathaway.

E eu adorei o filme! Sim, é um pouquinho cansativo mas é porque tem duas horas e meia de duração, mesmo se tivesse menos musica e mais diálogo seria mais cansativo do mesmo jeito, a vida inteira passa e o filme ainda não acabou. No mais, é uma produção maravilhosa, muito bem feita, e nem preciso dizer que é um clássico e isso não se discute.

É uma história sobre a classe mais pobre da revolução francesa. Sobre o amor desse povo pelo país, pela família  ou simplesmente jovens amantes, com valores de humildade, honra e dignidade tão fortes que vale a pena morrer por eles.

Se nada disso te convence, vale a pena ver só pela Anne Hathaway.

E neste link estão todas as minhas razões por querer que a Lea Michele (A Rachel, de Glee. Aquela bocuda, isso mesmo) fosse a Eponine.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Dia da saudade

Esses dias foi dia da saudade (e eu comecei a escrever esse texto no dia, mas não tive tempo de terminar) e não sei vocês, mas eu senti um certo conforto ao saber que existe um dia da saudade. É como se eu ouvisse um sussurro "ei, tudo bem sentir saudade, nós te entendemos" e essa é a unica coisa que você pode dizer com relação a saudade, que você sabe o que a outra pessoa tá sentindo. Não resolve, mas conforta.

Brasileiro tira onda por ser a unica língua com a palavra "saudade" e eu tenho uma certa pena das outras nacionalidades que sentem saudade e não podem nomear esse sentimento. Sentir saudade vai além de sentir falta de alguém ou alguma coisa.

Saudade é um sentimento universal. Não existe ninguém que não sabe o que é sentir saudade. Podem falar que nunca amou, nunca chorou, nunca sofreu, mas acho que todo mundo nasce já sentindo saudade do útero.

Tem aquela saudade que dá vontade de chorar. Saudade que dá vontade de morrer. Saudade que dá vontade de sorrir, de gargalhar. Saudade que te faz procurar no google "tutorial máquina do tempo". Saudade que dói.

O que importa é que a gente só sente saudade do que foi bom e valeu a pena.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013



Esse texto é pra eu sempre lembrar das férias mais longas e deliciosas que eu tive até agora (a Disney não vale. nunca vale). Férias é isso: Acordar de manhã cedinho e meter o pé na estrada. Acordar depois de meio dia e passar o dia inteiro de pijama e com cabelo bagunçado. Passar 10 dias num lugar só. Passar cada dia num lugar. Conhecer lugares novos. Ir pro lugar que você já tá cansado de ir. Passar a noite acordado lendo um livro. Ler livros novos. Ler livros velhos. Assistir novos filmes. Assistir filmes antigos. Assistir desenhos animados. Assistir canais infantis. Reassistir todas as temporadas da sua série preferida. Assistir séries novas. Conhecer gente nova. Rever amigos antigos. Perturbar sua mãe dizendo que não tem nada pra fazer só porque ela não pode mandar você estudar. Morrer de saudade da escola. Dormir como uma criança e acordar se sentindo universitária. Ouvir Jason Mraz, Saulo Fernandes, Bruno Mars ou Ivete Sangalo. Fazer planos. Sonhar com o próximo Rock in Rio e a próxima Bienal do Livro. Esquecer como se escreve à mão ou quanto é 3x4. Dormir e comer muito. Ir a praia. Não fazer nada. Sentir cheiro de saudade.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Diário Semanal da Vestibulanda #37 - Epílogo

Nome: Rebeca Kim Nakamura Allemand
Idade: 18 anos e meio
Ocupação: Universitária

Vou contar pra vocês uma coisa que ninguém tinha me contado antes: na semana durante o período de resultados dos vestibulares, você experimenta todas as sensações do ano inteiro, tudo misturado. Medo, ansiedade, insegurança, raiva, decepção, indecisão, gratidão, satisfação, e mais um pouquinho de medo.

Já tive quase dois meses de férias então felizmente tive bastante tempo pra me preparar psicologicamente com essa transição entre ensino médio e faculdade, mas mesmo assim não foi suficiente e parece que nada é.

Fiquei muito triste com minha nota (675), me conformei com ela, cheguei a pensar que todos os meus esforços desse ano não valeram de nada, provei a mim mesma que estava enganada, procurei outra coisa pra fazer e sorri.

Na verdade minha mãe que teve a ideia de procurar outro curso que eu gostasse e passasse. Fiquei a vida toda tão ocupada em gostar de Direito e não tracei um plano B. E lá estava ele, bem diante dos meus olhos: Letras, e com uma bela colocação.

E me vi subitamente apaixonada. Tive medo por talvez escolher algo por impulso, e abrir mão de algo que sempre quis. Sou declaradamente amante da língua portuguesa em si, da literatura e da escrita, e isso não é novidade pra ninguém. Acabei por decidir que farei as duas faculdades até onde eu aguentar ou gostar. Se Deus quiser, até o final.

Li todo o meu diário desde o começo e notei o quanto foi bom tê-lo feito. Mudei muito, amadureci e consegui deixar minhas emoções nele. Meu Diário Semanal da Vestibulanda transborda cansaço e estudo e eu sinto que finalmente é aqui que eu deveria chegar.

A partir de agora quem vos fala é uma universitária aspirante a escritora que um dia pensa em ser juíza mas no fundo ainda é a mesma menina de 15 anos que acabou de voltar da Disney.

E tudo isso pode ser resumido a apenas uma palavra: PASSEI!!!

E tudo valeu. Valeu o estudo, o aprendizado, as risadas, os amigos, os professores, o apoio de gente que eu nem esperava, até o cansaço. Valeria mesmo se eu não tivesse passado, porque tudo isso é meu e ninguém tira.



sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Geração Harry Potter

Eu sei, eu sou uma grande poser por ter lido apenas o primeiro livro, e por isso ser há quase 10 anos atrás. E eu vou compensar isso um dia, com certeza.

Não há como negar que eu pertenço à uma geração inteira que, de um jeito ou de outro, se rendeu ao bruxo mais famoso de todos os tempos. E com orgulho.

Eu esperei minha carta para Hogwarts quando fiz 11 anos.

Eu imaginei minha varinha, minha coruja, minha vassoura e o chapéu seletor me deixando na Grifinória.

Eu me imaginei no Beco Diagonal, e depois entrando na Plataforma 9 1/2 e indo para o Expresso Hogwarts.

Eu desenhei a cicatriz em minha própria testa. Inúmeras vezes.

Tudo o que eu mais queria era ser amiga da Hermione.

Eu li A Pedra Filosofal inteirinho com 9 anos de idade, e foi o primeiro livro da minha vida.

O último filme lançou em julho de 2011 e eu só vi em agosto de 2012. Queria adiar o final o máximo que eu pudesse. Seria o fim de uma era inteira.




Como vocês sabem, comecei a ler os livros mês passado e estou no meio de A Ordem da Fênix, o quinto livro. Estou novamente tentando fingir que não vai acabar nunca. 


quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Livros - Dez/2012

A verdade é que eu esqueci de anotar os livros que eu li pra indicar aqui, esqueci em qual eu parei e perdi o controle, mas não parei de ler, claro. Então vou continuar a partir de agora:

Harry Potter e a Pedra Filosofal - A cada página percebi que é uma verdadeira relíquia particular. Lido por mim pela 1ª vez em 2003, este livro vai ser obrigatoriamente um dos meus preferidos sempre. O primeiro livro grande que eu li, com nada mais que 9 (nove!) anos de idade. Li de novo porque quero completar a leitura da saga inteira, já que nunca passei do primeiro, mas isso já é assunto pra outro post. Harry Potter merece, em breve.





Adultos Sem Filtro - Tá aí um livro que o mundo inteiro precisava: Thalita Rebouças para adultos. Crônicas leves, curtinhas, engraçadas e inteligentíssimas! Imperdível, indicado a qualquer um e de me fazer transbordar de orgulho da minha escritora preferida.












Dividindo Mel - Um livro muito fofo, um romance adolescente lindo! Pra mim foi bastante legal ver minha cidade, Niterói, servir de pano de fundo para a história de uma jovem que quando cansou de tanto trocar de namorado, se vê dividida entre um ótimo partido (bonito, maduro, simpático...) e o seu melhor amigo de infância. A autora, Iris Figueiredo, é uma conhecida minha, de 20 anos (19 quando o livro foi publicado) e uma das minhas inspirações para ser escritora.


Quinze Dias em Setembro - De uma maneira bem inteligente, entrelaça histórias que foram afetadas pelo atentado das Torre Gêmeas. Totalmente ficcional, vale ressaltar. E o final é revoltante.
















A Walk to Remember (Um Amor pra Recordar) - Descobri duas coisas com esse livro: Nicholas Sparks é apaixonante em qualquer língua e essa é a pior adaptação do Sparks para o cinema (Nunca assisti Diário de Uma Paixão nem Noites de Tormenta). Li em inglês e adorei a experiência simplesmente porque posso ler titulos que ainda não foram traduzidos, só demoro mais um pouquinho do que o normal. Todo mundo diz que esse filme é maravilhoso e quando eu vi, há muito tempo atrás, achei mais ou menos. Para começar a ler livros em inglês, preferi pegar esse que já tinha visto o filme, achei que fosse mais fácil. Aí eu descobri que o filme é uma porcaria, não tem magia alguma. Sparks, como sempre, não decepciona. Para uma romântica incurável como eu, é perfeito, mesmo sendo o mais depressivo de todos. O título em inglês faz muito mais sentido e é sobre um amor tão puro e lindo que dá vontade de morrer!