_ Ih, um dálmata perdido bem ali!! – Meu pai exclamou, dentro do carro enquanto voltávamos do colégio.
Ele e minha mãe comentaram que viram um anúncio na placa de um dálmata perdido, e meu pai jurava que era aquele que ele viu.
Fez a volta e seguiu com o carro bem devagar, olhando em todas as ruas por ali. Finalmente o achamos. Magro, assustado. Rápido me lembrei do dia que Lola – minha cadela – sumiu. Foi há alguns anos, e lembro-me perfeitamente do quanto chorei e de como me senti. Felizmente, achei-a no mesmo dia e ela nunca mais fugiu. Mesmo sem conhece-lo, fiquei com dó do dono daquele cachorro, só de imaginar que ele podia estar sentindo o que eu senti.
Meus pais tentaram de todas as maneiras atraí-lo para dentro do carro, mas não deu certo. Inventaram nome, jogaram ração, sairam correndo de carro e a pé… Depois de um tempo, desistiram. Fomos ao lugar em que eles tinham visto o anúncio. O cachorro do anúncio era fêmea, e o da rua, macho. Meus pais deram graças a Deus que não conseguiram pegar o cachorro, mas eu fiquei pensando que então tinham duas pessoas tristes com seus cachorros fugidos.
5 comentários:
Acho que não havia duas pessoas tristes!
Havia uma família buscapé, desviando-se do seu caminho, tentando ajudar alguém que estaria triste...
Nosso mundo está precisando de mais pessoas que se disponham a desviar alguns minutos do seu caminho pelo outro...
Queria ver a cena! risos...
Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter,
ter deve ser a pior maneira de gostar
hahahaha foi engraçado!!
E ainda por cima colocaram pessoas no meio da confusão....pega, pega , ele é meu....fugiu desde ontem....pode pegar ele não morde!!!! rsrsrsr é Rex o nome dele...
REEEEX HAHAHAHAHA vem ca reeex! HAHAHA
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