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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mil por hora

É um assunto muito pouco conhecido, eu mesmo não sabia, mas o automobilismo e o motociclismo adaptado são dois esportes muito interessantes.

Ainda são esportes em desenvolvimento, portanto os para-atletas participam das mesmas competições que os demais, com alguns privilégios.

Em São Paulo, por exemplo, há a equipe "Igualdade para Todos" que participou da corrida de 500 milhas em 2006 com quatro paraplégicos e um deficiente auditivo.

Em Rio Grande do Sul, há o corredor de motocross Anderson Alberton amputado do antebraço desde que nasceu.

Veja mais, aqui: http://www.faspnet.com.br/noticia_exibe.php?noticia_id=1776
E aqui: http://www.cpb.org.br/comunicacao/revista/revista-brasil-paraolimpico-21/voando-alto

Particularmente, eu não sou muito chegada nesses dois esportes, mas tenho a opinião de que se a pessoa ama determinado esporte ela vai fazer de tudo para praticá-lo e vai conseguir. Mesmo se a deficiência dela for causada por causa daquele esporte, vai ser esse mesmo esporte que vai reabilitar a pessoa, se ela tiver talento para tal.

* Tema sugerido pelo Kamikaze 

6 comentários:

cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikaze disse...

Pouco desenvolvido por aqui, mas tem que ver a força que tem na Itália. Depois que o falecido Clay Regazzoni (morto em 2006 num acidente de estrada) ficou paraplégico em 80 num acidente em Sebring (na época ele era piloto de Formula 1 da Ferrari) é que começou a se desenvolver com mais força a participação de deficientes no automobilismo, e na Itália tem até uma entidade própria dos pilotos tanto para promover a inserção deles em categorias regulares quanto promovendo campeonatos próprios, a FISAPS, e de vez em quando aparece até algum italiano paraplégico correndo no Dakar. Mas o caso mais emblemático nos últimos 10 anos foi o do Alessandro Zanardi, que em '98 quando eu tinha 8 anos era o meu piloto favorito (eu não deixava de ver uma corrida da Fórmula Mundial, que passava no SBT todo domingo à tarde), e em 2001 num acidente da antiga CART na Alemanha teve as duas pernas decepadas na altura dos joelhos e em 2003 começou a correr no WTCC com uma BMW adaptada (embreagem manual "duck" e acelerador a aro atrás do volante, usando a prótese direita para acionar o freio com um pedal adaptado para dar um suporte melhor ao pé artificial), mas se aposentou a pouco tempo e agora só participa em competições de handcycling.

Olha esse comercial da Honda com o Clay Regazzoni:

http://www.youtube.com/watch?v=VKL3A7ucII0

Rebeca Kim disse...

e você, compete? :)

cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikaze disse...

Eu sempre me entusiasmei mais pela engenharia e preparação dos veículos de corrida, mas já dei umas voltinhas de pocket-bike e de kart, sem compromisso. Mas eu não tenho deficiência, só sou um tanto curioso quando o assunto envolve adaptações.

http://cripplerooster.blogspot.com/2010/12/acessibilidade-em-veiculos-para.html

Rebeca Kim disse...

aaahh siim, entendi :))

cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikaze disse...

Hoje numa festividade que teve no meu bairro em homenagem aos 63 anos do moderno Estado de Israel eu recebi um panfleto da Zahal Disabled Veterans Organization, e olhando no site dessa entidade achei a história de um ex-militar israelense que correu no Paris-Dakar em 2003 com um Pajero adaptado.

http://www.zdvo.org/new2/VETERANS_view.asp?id=235

Rebeca Kim disse...

shoooooow!!