É um assunto muito pouco conhecido, eu mesmo não sabia, mas o automobilismo e o motociclismo adaptado são dois esportes muito interessantes.
Ainda são esportes em desenvolvimento, portanto os para-atletas participam das mesmas competições que os demais, com alguns privilégios.
Em São Paulo, por exemplo, há a equipe "Igualdade para Todos" que participou da corrida de 500 milhas em 2006 com quatro paraplégicos e um deficiente auditivo.
Em Rio Grande do Sul, há o corredor de motocross Anderson Alberton amputado do antebraço desde que nasceu.
Veja mais, aqui: http://www.faspnet.com.br/noticia_exibe.php?noticia_id=1776
E aqui: http://www.cpb.org.br/comunicacao/revista/revista-brasil-paraolimpico-21/voando-alto
Particularmente, eu não sou muito chegada nesses dois esportes, mas tenho a opinião de que se a pessoa ama determinado esporte ela vai fazer de tudo para praticá-lo e vai conseguir. Mesmo se a deficiência dela for causada por causa daquele esporte, vai ser esse mesmo esporte que vai reabilitar a pessoa, se ela tiver talento para tal.
* Tema sugerido pelo Kamikaze
6 comentários:
Pouco desenvolvido por aqui, mas tem que ver a força que tem na Itália. Depois que o falecido Clay Regazzoni (morto em 2006 num acidente de estrada) ficou paraplégico em 80 num acidente em Sebring (na época ele era piloto de Formula 1 da Ferrari) é que começou a se desenvolver com mais força a participação de deficientes no automobilismo, e na Itália tem até uma entidade própria dos pilotos tanto para promover a inserção deles em categorias regulares quanto promovendo campeonatos próprios, a FISAPS, e de vez em quando aparece até algum italiano paraplégico correndo no Dakar. Mas o caso mais emblemático nos últimos 10 anos foi o do Alessandro Zanardi, que em '98 quando eu tinha 8 anos era o meu piloto favorito (eu não deixava de ver uma corrida da Fórmula Mundial, que passava no SBT todo domingo à tarde), e em 2001 num acidente da antiga CART na Alemanha teve as duas pernas decepadas na altura dos joelhos e em 2003 começou a correr no WTCC com uma BMW adaptada (embreagem manual "duck" e acelerador a aro atrás do volante, usando a prótese direita para acionar o freio com um pedal adaptado para dar um suporte melhor ao pé artificial), mas se aposentou a pouco tempo e agora só participa em competições de handcycling.
Olha esse comercial da Honda com o Clay Regazzoni:
http://www.youtube.com/watch?v=VKL3A7ucII0
e você, compete? :)
Eu sempre me entusiasmei mais pela engenharia e preparação dos veículos de corrida, mas já dei umas voltinhas de pocket-bike e de kart, sem compromisso. Mas eu não tenho deficiência, só sou um tanto curioso quando o assunto envolve adaptações.
http://cripplerooster.blogspot.com/2010/12/acessibilidade-em-veiculos-para.html
aaahh siim, entendi :))
Hoje numa festividade que teve no meu bairro em homenagem aos 63 anos do moderno Estado de Israel eu recebi um panfleto da Zahal Disabled Veterans Organization, e olhando no site dessa entidade achei a história de um ex-militar israelense que correu no Paris-Dakar em 2003 com um Pajero adaptado.
http://www.zdvo.org/new2/VETERANS_view.asp?id=235
shoooooow!!
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